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Construção de mais escolas e hospitais entre as perspectivas do GPL para 2023

Em 2023, o Governo Provincial de Luanda (GPL) prevê implementar diversos projectos estruturantes, com destaque para a construção de mais escolas, hospitais municipais, centros e postos médicos, no âmbito do Plano Integrado de Intervenção para a capital. O anúncio foi feito pelo governador Manuel Homem, esta Terça-feira, na cerimónia de cumprimento de fim de ano.

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Relativamente ao sector da educação, Manuel Homem indicou que na agenda do próximo ano está prevista a edificação de cerca de 100 escolas.

Em entrevista à Angop, o governador revelou que, em 2023, serão construídas 50 escolas do ciclo primário e 50 do primeiro ciclo, com o propósito de diminuir o número de crianças que se encontram fora do sistema de ensino (actualmente avaliado em um milhão e 500 crianças).

Na sua entrevista à Angop, o governador de Luanda mencionou igualmente que no domínio da saúde está a ser desenvolvido um trabalho a nível da província com o intuito de disponibilizar aos cidadãos mais 51 hospitais municipais, existindo neste momento somente 10 unidades deste género.

O escoamento das águas residuais e pluviais também foi endereçado pelo governador, que garantiu que esse problema poderá ser resolvido nos próximos três anos.

Manuel Homem, em entrevista à Angop, disse haverem seis projectos estruturantes para conceder melhor fluidez ao escoamento das águas, uma vez que têm como objectivo conduzir as águas das grandes bacias até à rede de macro-denagem, visando simplificar o escoamento das águas originárias de Viana, Talatona e Kilamba Kiaxi para o mar, quer por Cacuaco, quer por Benfica.

Já na cerimónia – testemunhada por líderes religiosos, chefias de vários ramos da polícia e Forças Armadas Angolanas, artistas e responsáveis da sociedade civil –, Manuel Homem referiu que na lista de projectos para 2023 está igualmente inscrita a continuação e reparação das vias secundárias e terciárias assim como melhorar a iluminação pública e saneamento.

Referiu também a venda em pedonais e paragens, informando que foi traçada uma estratégia que diz respeito à consciencialização e colocação dos comerciantes em locais com maior comodidade, escreve a Angop.

Embora hajam obstáculos, o governando considerou ser "possível vencer, pois há condições para a concretização dos objectivos preconizados" e deixou ainda o compromisso de manter a conversa com todas as franjas da sociedade a fim de se melhor identificar as necessidades da capital e se descobrirem respostas conjuntas.

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