Citado pela Angop, o responsável referiu que trouxeram "a empresa e todas as áreas do grupo, em especial as marcas de qualidade, que a nossa indústria produz", sublinhando que possuem a loja 'Bem Barato', uma das marcas detidas pela empresa.
"Estamos aqui para fazer a demonstração do produto, para que todos os angolanos possam entender o que a empresa tem estado a fazer", acrescentou.
Na cerimónia, que teve lugar na sala VIP do parque de exposições da Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo, foram igualmente premiados a Fazenda Filomena, a Textang II e a Biocom, que venceram as categorias de "Melhor participação alimentação e bebidas", "Melhor participação indústria têxtil" e "Melhor participação agricultura e agro-negócio", respectivamente.
Segundo a Angop, o galardão de "Melhor participação indústria mobiliária e materiais de construção" ficou para a Fabrimetal e a "Melhor participação indústria gráfica, embalagens e plásticos" foi entregue à EAL indústrias.
Na lista de premiados destacam-se ainda a Zen Indústrias (prémio de "Melhor participação indústria de produtos de higiene e limpeza"), a Pro Beauty (prémio de "Melhor participação saúde, cosméticos e beleza"), a Lunda Norte (prémio de "Melhor participação províncias") e o Grupo IMEX (prémio de "Melhor participação empresas e/ou produtos com selo feito em Angola"), escreve a Angop.
Expo Feito em Angola com periodicidade anual
Ao falar no encerramento do certame, o secretário de Estado para o Planeamento, Milton Reis, informou que a feira terá uma periocidade anual, com o propósito de se assumir como uma área de negócios especializada para o estímulo da produção nacional e, por conseguinte, reduzir a taxa de desemprego no país.
Também citado pela Angop, Milton Reis classificou o certame como inovador, uma vez que possibilitou a troca comercial e a difusão de bens e serviços das micro, pequenas e médias empresas do país.
Acrescentou ainda que se trata de uma iniciativa "arriscada e necessária para os negócios no país".
"É uma iniciativa arriscada e necessária para os negócios no país, pois chegou o momento de a produção nacional assumir o seu papel no crescimento da economia nacional", indicou, citado pela Angop.
Embora Angola ainda necessite da importação no consumo nacional, de acordo com o secretário, com a feira foi possível ver que em pouco tempo o panorama vai mudando com o aumento da produção local.
Citado pela Angop, referiu ainda que no certame expositores do país mostraram diversos serviços e bens 'made in Angola', em sectores como a saúde, banca, comércio, alimentar, entre outros, consistindo num sinal evidente do progresso e desenvolvimento da produção do país.
Por sua vez, Ivan dos Santos, secretário de Estado para a Economia, admitiu que o incremento de produtos fabricados no país vai dar outra dinâmica à economia nacional.
Também citado pela Angop, indicou que o evento ajudou a exibir que Angola está a produzir internamente bem como possibilitou a concretização de negócios e partilha de experiências entre produtores, "que é uma mais valia para o crescimento do sector produtivo e do comércio".
Já os empresários fizeram um balanço positivo do evento, tendo-se mostrado satisfeitos com os resultados da feira.
Recorde-se que esta primeira edição da feira teve lugar entre 7 e 11 de Dezembro na ZEE, com mais de 150 expositores.