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Grupo Carrinho ganha grande prémio da 1.ª edição da Expo Feito em Angola

O grande prémio da primeira edição da Expo Feito em Angola foi arrebatado pelo Grupo Carrinho. Adson Reis, gestor chefe de cozinha da área de comércio do Grupo Carrinho, admitiu que esta conquista espelha o trabalho levado a cabo pela empresa, com aposta na produção nacional.

: Alberto Julião/Angop
Alberto Julião/Angop  

Citado pela Angop, o responsável referiu que trouxeram "a empresa e todas as áreas do grupo, em especial as marcas de qualidade, que a nossa indústria produz", sublinhando que possuem a loja 'Bem Barato', uma das marcas detidas pela empresa.

"Estamos aqui para fazer a demonstração do produto, para que todos os angolanos possam entender o que a empresa tem estado a fazer", acrescentou.

Na cerimónia, que teve lugar na sala VIP do parque de exposições da Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo, foram igualmente premiados a Fazenda Filomena, a Textang II e a Biocom, que venceram as categorias de "Melhor participação alimentação e bebidas", "Melhor participação indústria têxtil" e "Melhor participação agricultura e agro-negócio", respectivamente.

Segundo a Angop, o galardão de "Melhor participação indústria mobiliária e materiais de construção" ficou para a Fabrimetal e a "Melhor participação indústria gráfica, embalagens e plásticos" foi entregue à EAL indústrias.

Na lista de premiados destacam-se ainda a Zen Indústrias (prémio de "Melhor participação indústria de produtos de higiene e limpeza"), a Pro Beauty (prémio de "Melhor participação saúde, cosméticos e beleza"), a Lunda Norte (prémio de "Melhor participação províncias") e o Grupo IMEX (prémio de "Melhor participação empresas e/ou produtos com selo feito em Angola"), escreve a Angop.

Expo Feito em Angola com periodicidade anual

Ao falar no encerramento do certame, o secretário de Estado para o Planeamento, Milton Reis, informou que a feira terá uma periocidade anual, com o propósito de se assumir como uma área de negócios especializada para o estímulo da produção nacional e, por conseguinte, reduzir a taxa de desemprego no país.

Também citado pela Angop, Milton Reis classificou o certame como inovador, uma vez que possibilitou a troca comercial e a difusão de bens e serviços das micro, pequenas e médias empresas do país.

Acrescentou ainda que se trata de uma iniciativa "arriscada e necessária para os negócios no país".

"É uma iniciativa arriscada e necessária para os negócios no país, pois chegou o momento de a produção nacional assumir o seu papel no crescimento da economia nacional", indicou, citado pela Angop.

Embora Angola ainda necessite da importação no consumo nacional, de acordo com o secretário, com a feira foi possível ver que em pouco tempo o panorama vai mudando com o aumento da produção local.

Citado pela Angop, referiu ainda que no certame expositores do país mostraram diversos serviços e bens 'made in Angola', em sectores como a saúde, banca, comércio, alimentar, entre outros, consistindo num sinal evidente do progresso e desenvolvimento da produção do país.

Por sua vez, Ivan dos Santos, secretário de Estado para a Economia, admitiu que o incremento de produtos fabricados no país vai dar outra dinâmica à economia nacional.

Também citado pela Angop, indicou que o evento ajudou a exibir que Angola está a produzir internamente bem como possibilitou a concretização de negócios e partilha de experiências entre produtores, "que é uma mais valia para o crescimento do sector produtivo e do comércio".

Já os empresários fizeram um balanço positivo do evento, tendo-se mostrado satisfeitos com os resultados da feira.

Recorde-se que esta primeira edição da feira teve lugar entre 7 e 11 de Dezembro na ZEE, com mais de 150 expositores.

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