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Saúde

Governo anuncia 150 milhões para reabilitação e ampliação do Hospital Américo Boavida

O Presidente da República regressou esta Sexta-feira ao Hospital Américo Boavida (HAB) – unidade de saúde que já tinha visitado oficialmente em 2018 – para se inteirar do estado funcional de um dos hospitais de referência no país, tendo no final sido anunciado um investimento de 150 milhões na reabilitação da infraestrutura.

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João Lourenço fez-se acompanhar por membros do seu Executivo, tendo visitado várias áreas de serviço e recebido informações detalhadas sobre a infraestrutura e o modelo actual de atendimento de utentes.

No final da visita, o responsável adjunto da construtura Sinohydro Angola, Eurico Cândido Chow, fez saber que o Governo vai aplicar, até ao início do próximo ano, cerca de 150 milhões de dólares para a reabilitação e a ampliação do Hospital Américo Boavida. Segundo a Angop, o responsável adiantou que existem já garantias de financiamentos por parte de bancos europeus, estando a construtora a trabalhar com o ministério das Finanças para que, até final de Janeiro de 2022, possam dar início aos trabalhos.

Já o director-geral do hospital, garantiu que a unidade continuará em funcionamento, ainda que limitado, durante as obras: “É lógico que esta unidade não pode encerrar definitivamente, por estarmos numa zona que é central, mas alguns serviços de especialidade terão de sair para que amanhã possamos ter um hospital maior e melhor”, argumentou.

O responsável afirmou ainda que, devido ao mau estado de algumas áreas da unidade hospitalar - com infiltrações e em risco de desabamento - foram forçados a diminuir a capacidade de atendimento do Américo Boavista, devido à necessidade de encerrar algumas enfermarias e serviços.

Também conhecido como Hospital Universitário de Luanda, o Américo Boavida é o principal complexo médico-hospitalar da Faculdade de Medicina da Universidade Agostinho Neto, sendo um elemento essencial no sector do ensino universitário e também no que diz respeito à investigação.

Fundado em 1958 como Hospital de São Paulo, a unidade conta hoje com um capacidade de internamento de 800 camas (parte destas nos bancos de urgência), tendo valências de quase todas as especialidades, com destaque para pediatria, cirurgia e Unidade de Cuidados Intensivos.

A unidade hospitalar emprega mais de três centenas de trabalhadores, sendo173 médicos, dos quais angolanos e estrangeiros (os expatriados são maioritariamente cubanos).

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