O ministro referiu ainda que as relações diplomáticas entre os dois Estados são estáveis, fruto da vontade dos dois povos. Ressaltou, também, as "excelentes relações existentes entre os Ministérios do Interior de Angola e Segurança Pública da China", tendo destacado o encontro que mantiveram na Turquia, recentemente, aquando da reunião da Assembleia Geral da Interpol, com a delegação chinesa.
Eugénio Laborinho alertou, no entanto, que os desafios do mundo moderno, em que os países estão numa aldeia global, impõem uma permanente avaliação dos processos ligados à segurança pública, com destaque para a formação de quadros, apetrechamento dos comandos e unidades policiais.
O ministro, citado pela página do MININT, assegurou que o seu efectivo tudo tem feito para garantir a paz, a ordem e a tranquilidade aos empresários chineses que operam em Angola, antes, durante e depois das suas actividades.
Para terminar, o dirigente agradeceu o empenho e apoio do governo chinês, destacando o seu importante contributo no combate à covid-19.
Por seu turno, o embaixador chinês em Angola agradeceu a disponibilidade do ministro em recebe-lo, a fim de apreciarem situações que envolvem os dois Estados.
O diplomata asiático felicitou as forças do MININT que, apesar da crise económica e financeira, "têm tido um desempenho exemplar na fiscalização das medidas de biossegurança impostas por força da covid-19".
Reconheceu, ainda, a dedicação do efectivo do Ministério do Interior em garantir segurança para que os empresários chineses possam desempenhar as suas tarefas sem distúrbios.
Estiveram no encontro, para além do Ministro do Interior, o Comandante-Geral da Polícia Nacional, Directores Gerais do SIC e SME, Directores Nacionais da DEIA, GIC, Gabinete do Ministro, do GCII e técnicos.
