Segundo Alegria Joaquim, director geral do instituto, manter 746 pessoas fechadas, entre alunos e funcionários, foi um grande desafio, mas o cumprimento das ordens das autoridades de saúde ajudou a apressar o processo de recuperação dos infectados.
"Foi uma experiência muito grande manter 653 alunos, 92 trabalhadores e um menor de quatro anos em cerca sanitária, com aulas paradas", indicou, citado pela Angop.
Devido à implementação da cerca, os alunos acabaram por perder as aulas do primeiro trimestre do ano lectivo: "Perdemos o primeiro trimestre do ano lectivo, que vai até Junho, e, por isso, estamos a solicitar ao Ministério da Educação a viabilidade de um calendário escolar reajustado específico para o INP, com metodologias específicas, para que os alunos não percam o ano lectivo".
Apesar de a cerca ter sido levantada esta Terça-feira, os alunos vão continuar no instituto durante a época festiva. "Temos todas as condições criadas para que os estudantes passem condignamente o Natal. Por isso, apelamos à compreensão dos pais sobre a necessidade de manter os seus filhos cá", afirmou o director geral do INP.
Vários estudantes, citados pela Angop, disseram estar mais esclarecidos sobre o novo coronavírus e compreendem porque todos devem respeitar as orientações das autoridades de saúde.
A cerca foi montada em Novembro depois de terem sido registados 149 casos de covid-19.
O INP fica localizado no Sumbe, província do Cuanza Sul, e tem mais de 600 alunos inscritos.