O documento acrescentou que o crédito "deve ser atribuído faseadamente, em função das necessidades de pagamento e após esgotadas todas as verbas atribuídas inicialmente".
Num outro diploma com a mesma data, 26 de Novembro, João Lourenço aprovou a implementação da Iniciativa de Suspensão do Serviço da Dívida (DSSI), lançada pelo G20, e autorizou a ministra das Finanças, Vera Daves, a negociar, aprovar e assinar os termos e condições específicas de qualquer documentação relacionada com esta iniciativa.
Na semana passada, a ministra participou no evento online "Investir em África", realizado pela agência Bloomberg, indicando estarem ainda a ser negociados os termos do acordo do pagamento da dívida aos principais credores.
"Em relação aos credores na China, beneficiámos da iniciativa DSSI com um dos credores nas mesmas condições que os outros bancos que fazem parte da iniciativa. Ao mesmo tempo estamos, também, a negociar com outros dois credores com quem temos parcerias comerciais. Uma negociação que nos dê um alívio fiscal e que nos permita gastar com outras despesas, muito necessárias como a saúde", referiu.
De acordo com Vera Daves, o desejável seria um alívio fiscal para os próximos três anos, começando a contar em 2020, estimando que desse negociação resultaria um alívio de poupança de quase 6 mil milhões de dólares resultantes da negociação, o que se traduziria numa grande ajuda para alavancar a economia.