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Venda de mais de uma centena de terrenos nas centralidades de Benguela arranca Segunda-feira

Kilson Gouveia, administrador técnico da empresa EGTI, revelou que os 110 lotes de terrenos infra-estruturados nas centralidades de Benguela começam a ser vendidos na próxima Segunda-feira, 7 de Dezembro.

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O responsável fez saber que o preço dos terrenos, que ficam localizados nas centralidades da Baía Farta (20), Luhongo (70) e Lobito (20), vão rondar entre os dois milhões de kwanza e os 70 milhões de kwanzas. Consoante a centralidade, o preço por metro quadrado rondará entre nove e 16 mil kwanzas, acrescentou.

Kilson Gouveia, que falava durante a cerimónia de lançamento do processo de venda dos lotes que decorreu esta Quinta-feira, explicou que os preços serão diferentes consoante a centralidade em que os lotes estão localizados.

Citado pela a Angop, o administrador técnico da empresa EGTI adiantou que o valor pode ser pago em 36 prestações depois de ser liquidada a primeira prestação, que corresponde a 20 por cento do valor total do lote.

Os interessados em adquirir os lotes podem tratar da sua inscrição através do site da empresa EGTI. No site, os interessados deverão negociar as modalidades de pagamento e só podem habilitar-se a um lote por centralidade.

Manuel Tavares de Almeida, ministro das Obras Púbicas e Ordenamento do Território, que também esteve presente na cerimónia e visitou as três centralidades, aproveitou a ocasião para revelar que se estima que cerca de 36 mil pessoas possam viver nestas três centralidades. Por essa razão, será necessário criar outros serviços que consigam dar resposta às necessidades básicas dos futuros moradores.

"O Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN 2018/2022), enquanto instrumento de planeamento de médio prazo, que visa o crescimento sócio-económico e territorial do país, prevê o desenvolvimento da rede urbana requalificada e sustentável, além de que, este constitui também um objectivo estratégico que reflecte as preocupações de redução do desequilíbrio territorial à escala nacional", indicou.

O desenvolvimento urbano requer recursos que de momento não podem ser aplicados devido ao estado das finanças públicas actuais, disse, admitindo que é preciso arranjar soluções inovadoras. É aqui que entram os terrenos infra-estruturados, que, segundo o ministro, são uma estratégia do Governo para ajudar a criar oportunidades para que os cidadãos contribuam para a melhoria do ambiente de negócio.

O titular da pasta das Obras Públicas e Ordenamento do Território afirmou ainda que este tipo de terrenos ajuda a melhorar a optimização das infra-estruturas e ajuda a comunidades a terem acesso a bens e equipamentos que satisfaçam as suas necessidades básicas.

Já Gabriel Neto, empresário e presidente da Associação dos Hoteleiros de Benguela, considerou que pela primeira vez foi criado um processo de venda imparcial e sem vícios, mas lamentou o facto de nas três centralidades existirem problemas com o abastecimento de água. Contudo, acredita que esses problemas serão superados.

Relativamente ao problema da água, Ana Paula de Carvalho, secretária de Estado das Obras Públicas e Ordenamento do Território, fez saber que já estão a ser estudadas duas soluções e em breve o problema será resolvido.

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