A informação consta do comunicado final da II sessão extraordinária do Comité Central, realizada Segunda-feira em Luanda, presidida por José Eduardo dos Santos, líder do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA).
Na sua intervenção, José Eduardo dos Santos referiu que a complexidade crescente do trabalho do partido deve ser acompanhada pela qualidade e capacidade dos seus quadros, que "se devem mostrar à altura dos acontecimentos".
O Comité Central aprovou para membros do bureau político Diógenes de Oliveira, Norberto Garcia, Pedro de Morais Neto, Maria Isabel Mutunda e Yolanda Brígida de Sousa.
O Comité Central aprovou igualmente a eleição de Ana Paula Inês Fernando, para coordenadora da Comissão de Disciplina e Auditoria do Comité Central.
A composição do aparelho auxiliar central do partido, aprovada pelo Comité Central, passa a estar composta pelos gabinetes do presidente, vice-presidente e secretário-geral e os departamentos de Organização e Mobilização, Organizações Sociais e Sociedade Civil, Informação e Propaganda, Administração e Finanças, Assuntos Políticos e Eleitorais, Política Económica, Política Social, Política de Quadros, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, Reforma do Estado, Administração Pública e Autarquias e Relações Internacionais.
Após reunião do Comité Central, o bureau político reuniu para proceder a alguns ajustes ao secretariado deste organismo do partido, passando as pastas de secretário para a Organização e Inserção na Sociedade a ser dirigida por Jorge Dombolo, e de Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, por Pedro de Morais Neto.
Ainda de acordo com o ajuste, em função da eleição de novos membros para o bureau político do MPLA, Diógenes de Oliveira ocupa agora a pasta de secretário para a Política Económica, Mário António é secretário para a Política Social, Carlos Feijó é secretário para a Reforma do Estado, Administração Pública e Autarquias, Norberto Garcia é o novo secretário para a Informação e Propaganda, e Bento Bento é secretário para a Política de Quadros.
No comunicado, o Comité Central encorajou o executivo, liderado por João Lourenço, a aplicar com celeridade as medidas de políticas essenciais estabelecidas no Plano Intercalar, em particular, as que visam alcançar a estabilidade macroeconómica, o relançamento da economia e a mitigação dos problemas sociais mais prementes.