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Economia

Dez temas da actualidade internacional que marcaram o ano

Eleições, política, crise, terrorismo, conflitos e clima são os temas que mais marcaram 2017. Países como Angola, Coreia do Norte, China, Venezuela, Estados Unidos da América, Zimbabué, Birmânia e Iémen foram o palco dos grandes acontecimentos do ano.

Líder da Coréia do Norte Kim Jong Un/Reuters:

Coreia do Norte: um país nuclear de facto, com poucos amigos

A Coreia do Norte entrou para o clube restrito de países com mísseis capazes de atingir inimigos noutros continentes, e com capacidade nuclear, o que lhe valeu uma ameaça explícita de guerra por parte dos Estados Unidos da América e a condenação da comunidade internacional.

China: Xi Jinping promovido a todo-poderoso pelo Partido Comunista

A China continuou em 2017 com a sua afirmação internacional, mas o ano foi marcado pela a reeleição do Presidente do país, Xi Jinping, como secretário-geral do Partido Comunista Chinês (PCC), tendo inscrito o nome do líder na Constituição do partido, equiparando-o a Mao Zedong e Deng Xiaoping.

Venezuela: Maduro continuou a resistir ao mundo e ao povo num país mergulhado numa crise agravada

A crise económica venezuelana agravou-se este ano, com a grande maioria da população a ter dificuldades em obter alimentos e medicamentos, obstáculos criados pelo embargo comercial internacional, liderado pelos Estados Unidos.

O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, continuou a resistir a todas as pressões, avançou com a eleição de uma Assembleia Constituinte contestada pela oposição e, já no final do ano, criou uma moeda virtual, o “Petro”, para tentar resolver os problemas económicos e financeiros do país.

EUA: Trump, um primeiro ano polémico que promete um mandato sem precedentes

Donald Trump termina 2017 – marcado pela forma polémica como exerceu a Presidência dos EUA – com a aprovação de uma extensa reforma fiscal e com o inédito reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel.

As duas posições de força são sintomáticas do ano de Trump nas frentes interna e externa, marcadas por recuos, desvios, dificuldades várias, poucas vitórias expressivas e bastantes derrotas claras.

Terrorismo: Derrota do califado do Estado Islâmico e atentados low cost na Europa

Os atentados terroristas na Europa com recurso a métodos menos sofisticados têm-se tornado recorrentes, num momento de recuo militar do grupo Estado Islâmico (EI) no Médio Oriente.

Em 2017, foram contabilizados nos países da União Europeia (UE), até agora, 31 atentados terroristas, mas com recursos mais rudimentares em comparação com ataques precedentes.

Angola: Eleições trazem novo Presidente com visão de governação renovada

O dia 23 de agosto marcou a saída do histórico José Eduardo dos Santos da chefia de Estado em Angola, dando lugar a João Lourenço, um sucessor que tem mostrado querer mudar todo o sistema pessoal de poder do ex-Presidente, substituindo o aparelho do Estado e dando sinais de um ataque violento à corrupção.

Zimbabué: Adeus a Robert Mugabe

No Zimbabué, e após 37 anos no poder (seis como primeiro-ministro e 30 como presidente), Robert Mugabe, 93 anos, foi obrigado pelos militares, em Novembro, a abdicar do poder, numa acção em que todos tentaram evitar que se tornasse num golpe de Estado, e que levou ao poder o seu ex-vice-presidente Emmerson Mnangagwa, que promete eleições gerais em 2018.

Birmânia: Expulsão dos rohingya tira brilho a Nobel de Suu Kyi

Na Birmânia, a crise da minoria rohingya continua a abalar o regime da Nobel da Paz Aung San Suu Kyi, refém dos militares que controlaram durante décadas o país também conhecido por Myanmar. Suu Kyi tem sido alvo de críticas por parte da comunidade internacional por nada fazer para defender a minoria muçulmana birmanesa, que tem sido ostracizada pela maioria budista do país.

Iémen: Caos e conflito entre aliados acentua tragédia e causa morte de Saleh

A guerra civil no Iémen agravou-se no final do ano com a ruptura da aliança dos rebeldes xiitas Houthis e os apoiantes do ex-presidente, Ali Abdallah Saleh, que foi morto pelos seus antigos aliados no início de Dezembro, num contexto de execuções sumárias e de ataques vários à população civil.

Segundo as Nações Unidas, a crise humanitária no Iémen é a pior do planeta, com 17 milhões de pessoas a precisar de ajuda alimentar, sete milhões das quais em risco de epidemia de fome.

Clima: Catástrofes naturais deixaram destruição em várias partes do planeta

Os furacões e tempestades assolaram várias regiões do planeta e deixaram centenas de mortos, além da destruição de infraestruturas e recursos naturais.

Nas Caraíbas e sul dos Estados Unidos morreram perto de 190 pessoas à passagem de diversos temporais, como o Irma, classificado como o mais poderoso furacão do Atlântico numa década. No sul da Colômbia, uma tempestade destruiu a cidade de Mocoa e matou 279 pessoas.

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