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“Audácia” de Agostinho Neto vale atribuição de Prémio Mandela ao primeiro Presidente

Pela sua contribuição heróica na luta pelas independências de Angola, Namíbia e Zimbábue e pelo fim do apartheid em África, Agostinho Neto foi esta semana agraciado, a título póstumo, com o Prémio Mandela de Audácia 2016.

Mayra de Lassalette:

Do primeiro Presidente de Angola foi destacada a audácia, que “continua a ser fonte de inspiração e de orientação para novas gerações, em Angola e no mundo”, 37 anos após a sua morte.

O conhecido Prémio Mandela é uma distinção entregue pelo Instituto Mandela, na pessoa de um grupo de reflexão. A instituição, sediada em França, tem como cujo objectivo principal é prestar reconhecimento a pessoas individuais e colectivas que se tenham destacado na realização de acções em prol do continente africano e da paz, dentro do espírito de Nelson Mandela.

De acordo com um comunicado disponibilizado pela Fundação Dr. António Agostinho Neto, para a edição de 2016 o Instituto Mandela anunciou a recepção de 3623 candidaturas, sendo 3.191 candidaturas populares, 25 individuais, 388 diplomáticas e 19 oficiais.

De um universo de 2755 candidaturas, que foram submetidas a uma segunda fase de avaliação do júri, o número ficou reduzido a 75 dossiers, à razão de cinco dossiers por cada categoria concorrente, que resultou na selecção dos 15 laureados do certame.

O Rei Mohamed VI de Marrocos foi o grande vencedor do Prémio Mandela 2016, pela sua contribuição para a construção de uma sociedade justa e pacífica entre homens e nações e também pela sua participação na manutenção da paz em África e no mundo. Mohamed VI, além de pan-africanista, tem conduzido desde a sua entronização, em 1999, muitos projectos políticos de grande alcance social, tanto em Marrocos e África, como em países do Golfo, da União Europeia e das Américas.

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