Georges Chikoti, que fazia o balanço das actividades do ministério durante o ano de 2016, disse que qualquer reforma que o sector venha a merecer não será em 2017, ano de eleições gerais em Angola.
"Estamos a trabalhar de facto com algumas dificuldades, por carência financeira, mas eventualmente não é muito possível, nem fácil. Fazer uma reforma a oito meses das eleições. Provavelmente se houver alguma reforma na área ela poderá ocorrer depois das eleições", disse à rádio pública.
Segundo o chefe da diplomacia, foram feitas várias propostas, que ainda estão a ser estudadas, sendo uma delas a redução de pessoal.
"Tudo dependerá de sabermos quanto é que o governo de Angola poderá disponibilizar para manter a sua diplomacia activa", frisou.
O governante referiu que se mesmo com a redução de pessoal não se conseguirem manter, poderão ser encerradas algumas missões.
"Encerrar missões é certamente a parte mais difícil, porque tem custos maiores e também reduz a influência", sublinhou.
"Poderá ser que eventualmente façamos uma redução drástica de pessoal externo e poderemos então manter o embaixador e mais um funcionário, se for possível em alguns casos, ou poderemos evoluir para o encerramento de uma ou outra missão", admitiu.