O acto seguiu-se de um encontro entre Abel Chivukuvuku, acompanhado dos vice-presidentes Alexandre Sebastião André e William Tonet, e o presidente do Tribunal Constitucional, Rui Ferreira.
Em declarações à agência Lusa, o vice-presidente da CASA-CE Manuel Fernandes disse que o tribunal deverá pronunciar-se num prazo entre 60 e 90 dias sobre o pedido efectuado pela coligação.
"Estamos na expectativa porque tudo foi feito a contento e estamos em crer que o Tribunal Constitucional poderá de facto anotar - porque o seu papel não é validar e invalidar, apenas ver o cumprimento da legalidade - e depois anotar a decisão, respeitando a decisão tomada pelos delegados em congresso", explicou Manuel Fernandes.
O vice-presidente da CASA-CE frisou que a documentação entregue é constituída pelas decisões tomadas no II congresso ordinário da coligação, realizado em Setembro passado, em Luanda, registos criminais, as actas dos congressos dos partidos políticos que integram a coligação e as conclusões das reuniões do Conselho Executivo nacional.
A decisão da transformação da coligação em partido foi deliberada pelos delegados ao II congresso da CASA-CE.
A CASA-CE é uma coligação de partidos independentes, existente desde 2012, ano em que concorreu também às eleições gerais de Angola, contando com oito dos 220 deputados à Assembleia Nacional.
A coligação é integrada pelos partidos PADDA - Aliança Patriótica, Partido de Aliança Livre de Maioria Angolana (PALMA), Partido Pacífico Angolano (PPA) e Partido Nacional de Salvação de Angola (PNSA).