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Abel Chivukuvuku quer CASA-CE como solução governativa em 2017

O líder da coligação Convergência Ampla de Salvação de Angola (CASA-CE), cuja transformação em partido foi deliberada no II congresso ordinário, defende um Governo inclusivo para o país e quer ser solução governativa em 2017.

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A posição foi assumida Quinta-feira por Abel Chivukuvuku nas suas considerações finais na primeira reunião do Conselho Deliberativo Nacional, tendo reiterado que em 2017, ano de novas eleições gerais, aquela formação política - actualmente a segunda mais votada da oposição - vai ser Governo ou parte relevante do mesmo.

Instado a comentar a posição e se aventava a hipótese de um governo de coligação com o MPLA, partido no poder, o político frisou que a filosofia da CASA-CE é de mudança, o que pressupõe "nova postura e novo programa".

"Não acho que o Governo do MPLA neste momento tenha essa nova filosofia, nova postura e novo programa, portanto, não ponho essa questão nesses termos. No entanto, pensamos que temos que ser patriotas e temos também que entender que é provável e é certo que no MPLA também há patriotas e com eles também podemos trabalhar", sublinhou.

O político apelou ao trabalho dos militantes para, em 2017, protagonizarem uma mudança "pacífica", que deverá ser feita nos marcos da Constituição da República, "ordeira", de acordo com os trâmites de um Estado de Direito.

"Fazer a mudança inclusiva, porque nós vamos governar com todos os cidadãos, desde que sejam patriotas, competentes e honestos, esta é a nossa divisa. E esta mensagem é directamente endereçada àqueles que hoje fazem parte do funcionalismo público, serão eles os funcionários do Governo da CASA-CE", sustentou.

"Todos os que fazem parte das Forças Armadas, órgãos de defesa pública e segurança, serão eles os nossos militares, os nossos polícias e os nossos agentes de segurança", acrescentou.

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