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Abel Chivukuvuku garante que CASA-CE será Governo em 2017

O presidente reconduzido da Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE) garantiu que em 2017, ano de eleições gerais, esta que é a segunda força política da oposição.

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Abel Chivukuvuku, que viu o seu mandato renovado com 91,6 por cento dos votos, avançou dez premissas que são as linhas de força da agenda de governação da CASA-CE, entre as quais é prioridade a preservação da paz, unidade nacional e integridade territorial.

A garantia da estabilidade, assente na legalidade, no bem-estar do cidadão, na justiça social, no respeito da dignidade da pessoa humana, a construção efectiva de um verdadeiro Estado democrático e de direito são outras das premissas enumeradas por Chivukuvuku.

"Temos que deixar de ser um Estado em transição para a democracia e sermos efectivamente um Estado democrático e de direito", ressaltou. A reforma da Constituição de Angola "para a adopção efectiva de um modelo de Estado unitário e politicamente descentralizado", destacam-se também entre as linhas de força de governação daquela força política.

A institucionalização da eleição por sufrágio directo e pessoal do Presidente da República é outro dos desafios, já que "2017 tem que ser a última vez que se vai eleger o Presidente da República de forma atípica".

"Depois disso temos que devolver a soberania ao cidadão e o cidadão escolher quem deve ser esse cidadão", criticou. "Esta é a nossa agenda de governação. Agenda clara, transparente, ambiciosa, realista e exequível. Uma agenda à dimensão da nossa visão sobre a Angola do futuro", disse.

O líder da CASA-CE apelou aos delegados ao congresso uma análise de forma desapaixonada, profunda e sem tabus, do trabalho nos últimos quatro anos do partido, de forma a tornar realidade a sua agenda de governação.

"Devemos obrigatoriamente descortinar o rumo a seguir nos próximos dez meses que antecedem as eleições. Começando por aprovar e institucionalizar o Gabinete Técnico Eleitoral e dotá-lo de recursos e estratégia para contribuir decisivamente na preparação da CASA-CE para as próximas eleições", referiu.

A CASA-CE é uma coligação eleitoral que surgiu em 2012, ano em que concorreu às eleições gerais, nas quais elegeu oito dos 220 deputados à Assembleia Nacional. A coligação é integrada pelos partidos PADDA - Aliança Patriótica, o Partido de Aliança Livre de Maioria Angolana (PALMA), o Partido Pacífico Angolano (PPA) e o Partido Nacional de Salvação de Angola (PNSA).

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