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Eleitores vão ter ponto de referência para não votarem longe de casa em 2017

Os eleitores angolanos vão ter um ponto de referência acoplado ao dado sobre o seu local de residência, para evitar que sejam colocados a votar em zonas distantes de onde moram.

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A informação foi avançada à imprensa pelo secretário de Estado para os Assuntos Institucionais e Eleitorais do Ministério da Administração do Território, Adão de Almeida, no final de uma reunião que analisou questões transversais relacionadas com o registo eleitoral, que antecede as eleições gerais de Agosto de 2017.

O governante adiantou que o processo de identificação dos pontos de referência no local de residência dos cidadãos é um elemento fundamental no processo de registo eleitoral, cujo arranque está previsto para o terceiro trimestre deste ano.

Adão de Almeida disse que várias equipas vão estar no terreno a realizar o trabalho de identificação dos pontos de referência, que poderá ser uma instituição qualquer, nomeadamente escolas, hospitais, igrejas ou posto de polícia.

"Há um problema que ainda subsiste, que tem que ver com a residência dos cidadãos, na medida em que, sobretudo nalguns bairros e zonas menos organizadas, urbanizadas, é muito difícil a localização", disse Adão de Almeida. Segundo o governante angolano, o trabalho que inicia na próxima semana deverá ficar concluído antes do início do processo de registo eleitoral.

O encontro serviu igualmente para abordar questões ligadas ao credenciamento dos fiscais dos partidos políticos, para o processo e brigadas, a ser feito em sede das administrações municipais.

A preparação do registo eleitoral angolano terá dois alvos, de acordo com Adão de Almeida, o principal, os 9,7 milhões de eleitores já registados que terão de actualizar o seu registo e fazer prova de vida para o mesmo, um processo a ser feito por mais de três mil operadores móveis, para a actualização, prova de vida e colocação do ponto de referência de cada cidadão maior.

Uma segunda componente são os novos eleitores, estimados em cerca de 1,5 milhões de pessoas, cujo processo de registo será feito através de brigadas e postos fixos, para a emissão do cartão de eleitor.

De acordo com Adão de Almeida, estão ainda a ser feitos acertos finais, para o início do registo eleitoral, devendo posteriormente ser anunciada a data do arranque do mesmo.

Os trabalhos do registo eleitoral deverão estar concluídos entre Março e início de Abril, e subsequentemente entregues à Comissão Nacional Eleitoral, para a atribuição de assembleias de votos aos cidadãos.

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