Fonte ligada à missão portuguesa explicou à Lusa que a fragata partiu a 17 de Março da República do Congo, após uma operação conjunta de patrulhamento contra a pirataria no Golfo da Guiné, tendo atracado quatro dias depois no porto angolano de Ambriz, onde já realizou exercícios conjuntos com a Marinha de Guerra de Angola.
O navio português incorporou a bordo fuzileiros angolanos, no âmbito destes exercícios, que visam o "reforço da cooperação técnico-militar" entre os dois países, alguns dos quais seguem viagem até Luanda.
A fragata é esperada no porto comercial de Luanda pelas 12h00 de Quarta-feira, onde permanecerá até domingo, 27 de Março, partindo então para o Lobito para continuar a apoiar a formação de marinheiros angolanos.
O navio português é comandado pelo capitão-de-fragata Neves Rodrigues e tem embarcados 185 militares, incluindo uma seção de fuzileiros, uma equipa de mergulhadores de combate e uma equipa médica de treino e assistência humanitária.
Ainda na quarta-feira realiza-se a bordo da Vasco da Gama, no porto de Luanda, uma ressecção oficial, com entidades portuguesas e angolanas. A fragata da Marinha portuguesa zarpou da Base Naval de Lisboa a 29 de Fevereiro para uma missão que terá a duração de dois meses.
A missão visa contribuir para o esforço da comunidade internacional na capacitação dos países da região do Golfo da Guiné na segurança marítima e marcar presença junto dos países africanos de língua portuguesa, através da dinamização dos projectos em curso de cooperação técnico militar.
Além da participação nos exercícios do US Africom, o navio participará em acções bilaterais de treino e formação com as guardas costeiras e marinhas de Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e agora Angola.