No início do encontro, o ministro Georges Chikoti reconheceu que a organização regista "muitos atrasos", manifestando a disponibilidade de Angola para a tornar mais dinâmica, mas sem identificar os problemas actuais.
Em declarações à imprensa, no final do encontro, a Secretária Executiva da Comissão do Golfo da Guiné, Florentina Adenike Ukonga, disse que foram abordadas na reunião as questões sobre as contribuições dos Estados-membros, a melhoria da segurança marítima, nomeadamente a pirataria marítima, a imigração e pesca ilegais.
Relativamente ao aumento das contribuições dos Estados-membros, um problema que enfrenta desde a criação da organização, Florentina Adenike Ukonga assumiu que será proposta uma nova escala de quotas.
"Propusemos uma nova escala de contribuições para que os países que pagam pouco possam pagar mais e os que não pagam passem a pagar qualquer coisa", referiu a Secretária Executiva da organização.
No que diz respeito à segurança marítima naquela região, Florentina Adenike Ukonga afirmou que diminuíram significativamente as acções de pirataria que se verificavam na região, por conta dos esforços feitos pelos países nesse sentido.
A Comissão do Golfo da Guiné é constituída por Angola, Nigéria, Gabão, Congo, São Tomé e Príncipe, Guiné Equatorial, Camarões e República Democrática do Congo, enquanto o Gana e a Costa do Marfim já manifestaram o desejo de integrar a organização.
Angola acolhe a sede da organização, que já teve como Secretários Executivos os são-tomenses Carlos Bragança e Miguel Trovoada, este último substituído pela nigeriana Florentina Adenike Ukonga.
