O IRSEA salienta no comunicado que a actualização das tarifas será gradual e visa cobrir o aumento dos custos de produção e distribuição, modernizar e expandir as redes nas zonas urbanas e rurais e evitar a degradação do serviços.
A eletricidade vai sofrer um ajuste inicial de 11,5 por cento, tendo como base uma tarifa média de 12,8 kwanzas/KWh.
Segundo as estimativas do IRSEA, uma família na categoria Doméstica Social I (que beneficia de desconto na factura) com potência contratada de 1,3 KVA que pagava em média 291,88 kwanzas passará a pagar 379,68 kwanzas.
Na categoria Doméstica Monofásica, uma família com potência contratada de 6,6 KVA que pagava 9.120,22 kwanzas passará a pagar 13.516,16 kwanzas.
Quanto à agua , a tarifa terá um ajuste inicial de 30 por cento (tendo em conta uma tarifa média de 780 kwanzas ou 78 cêntimos/m3), com um reajuste faseado, “mantendo a subvenção aos produtos químicos essenciais para o tratamento”.
O IRSEA destaca a nova estrutura tarifária ”escalonada e baseada no consumo”, sendo a tarifa social mantida para proteger as famílias de menores rendimentos.
As famílias com tarifa social com um consumo de zero a cinco m3 que pagavam em média 200 kwanzas passam a pagar 260 kwanzas, enquanto no escalão 2 com consumo igual ou superior a 10 m3 a despesa sobe de 260 kwanzas para 338 kwanzas.
O IRSEA salienta que a despesa média com água representa 2,4 por cento do orçamento mensal das famílias com tarifa social, enquanto a eletricidade pesa 2,2 por cento na despesa mensal das famílias com tarifa social, estando os valores abaixo da média regional.
