Segundo Luísa Grilo, que falava à imprensa à margem da 12.ª Conferência sobre o Ensino e Aprendizagem e a 14.ª Mesa Redonda da Federação Africana das Autoridades Reguladoras do Ensino, que decorre até esta Sexta-feira na província da Huíla, é necessário esse número de escolas, com 12 salas de aulas.
Luísa Grilo, citada pela agência Angop, salientou que o presente ano lectivo contou com 80 novas escolas, totalizando 12.627 escolas em todo o país.
A governante frisou que também há défice de professores, numa estimativa de mais de 60 mil profissionais, número que vai passar por um processo de actualização para aferir o rácio aluno-docente.
A titular da pasta da Educação no país considerou uma “tarefa difícil” ser-se professor em Angola, devido às dificuldades que enfrentam para que os alunos assimilem os conhecimentos transmitidos.
“É pena que não olhamos para o professor como a profissão das profissões, porque ninguém se forma sem ele, portanto, devia ser mais acarinhado, mais valorizado”, referiu Luísa Grilo.