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UNITA quer ouvir preocupações da população sobre realidade política, económica e social

A União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) vai aceitar, entre quinta-feira e 20 de Setembro, contribuições da sociedade civil, no âmbito da realização do XII congresso do partido, em Dezembro deste ano.

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O anúncio foi feito em conferência de imprensa sobre a preparação do congresso ordinário, que decorrerá de 3 a 5 de Dezembro próximo, pelo porta-voz da comissão organizadora do conclave, Rubens Sicato.

O maior partido da oposição pretende com a participação da sociedade civil ouvir as suas preocupações sobre a actual realidade política, económica e social de Angola, bem como sobre o desempenho dessa força política.

Rubens Sicato referiu que com essa iniciativa, a UNITA pretende ainda reforçar o intercâmbio com as diversas visões políticas existentes na sociedade civil e aprofundar a sua opção democrática.

"Queremos dizer à sociedade que estamos abertos, que somos um partido democrático, que nós somos património da sociedade angolana", frisou o porta-voz.

As contribuições poderão ser entregues por escrito, por e-mail ou contacto direto com responsáveis da UNITA, salientou Rubens Sicato, acrescentando que os subsídios acolhidos serão analisados durante os debates preparatórios do congresso, a ter lugar entre outubro e novembro, e tomados em consideração no congresso.

Segundo o porta-voz da comissão organizadora, o congresso terá na agenda de trabalhos vários assuntos e como pontos essenciais a revisão dos estatutos e a eleição do presidente do partido.

Da agenda do congresso constam igualmente a eleição dos órgãos dirigentes do congresso, a apresentação do relatório da Comissão Política, relativo ao período 2011-2015, a reavaliação da linha político-ideológica do partido, a aprovação do programa do partido, para o período 2015-2019, e a eleição da Comissão Política da UNITA para igual período.

Sobre a recandidatura do actual presidente do partido, Isaías Samakuva, o porta-voz sublinhou que a apresentação e formalização das candidaturas decorrerão entre 15 e 25 de Outubro, mas sublinhou que nos estatutos do partido não há limitações de mandatos.

"Nós temos seguido a imprensa e as críticas em relação à esta actuação, agora nós também temos um ordenamento jurídico, que está nos nossos estatutos, como disse vamos depois fazer uma revisão dos estatutos. Se os delegados ao congresso acharem por bem criar uma limitação de mandatos será posto em congresso, se não vamos manter a figura de que cada presidente pode ficar o tempo que quiser", sublinhou Rubens Sicato.

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