Trata-se da Sentech, empresa pública sul-africana de telecomunicações. Em comunicado, a que o VerAngola teve acesso, o Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN) informou que, em parceria com o Infrasat e a Sentech deram início aos testes técnicos e de serviços usando o Angosat-2.
Estes testes têm como objectivo perceber se a Sentech consegue utilizar o satélite angolano para distribuir conteúdo televisivo e teledifusão digital.
"O objectivo é que a Sentech utilize o Angosat-2 para prestar serviço de distribuição de conteúdo televisivo, assim como teledifusão digital", lê-se na nota, que acrescenta que "o trabalho em curso enquadra-se igualmente na partilha prática de infra-estrutura entre os países da SADC [Comunidade de Desenvolvimento da África Austral], de que Angola e África do Sul fazem parte do comité de peritos".
Assim, no passado dia 13 de Novembro, em Joanesburgo (África do Sul), "foram apontadas e alinhadas duas antenas para o satélite angolano, uma antena principal de nove metros de diâmetro e outra antena remota de 3.7 metros de diâmetro".
Durante os testes, as equipas técnicas estão a observar "o cumprimento dos procedimentos e validação do desempenho dos parâmetros das antenas terrestres" situadas em Joanesburgo e do satélite angolano.
Além disso, também se verificaram parâmetros como a "relação entre o sinal e o ruído, modulação e demodulação, níveis de potência na transmissão e recepção", entre outros.
"O trabalho feito com a Zâmbia e agora em curso com a África Sul, representa os esforços de comercializar as capacidades do Angosat-2 para fora das fronteiras de Angola", aponta ainda a nota.