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Nigerianos querem investir nos recursos minerais de Angola e têm olhos postos na Refinaria do Lobito

Uma multinacional nigeriana pretende investir em Angola no sector dos recursos minerais. Trata-se do Grupo Dangote, que também quer colaborar com a Sonangol, no sentido de explorar maneiras de contribuir para a Refinaria do Lobito. As pretensões foram expressas por Aliko Dangote, CEO do referido grupo, após um encontro com o Presidente da República, João Lourenço.

: CIPRA
CIPRA  

A audiência, decorrida esta Terça-feira em Luanda, serviu para as partes abordarem questões relacionadas com a produção de petróleo e gás, açúcar e cimento, refere um comunicado do CIPRA, a que o VerAngola teve acesso.

Em declarações à imprensa, após o encontro, Aliko Dangote referiu que o "panorama angolano é rico em recursos minerais", tal como a Nigéria, o que pode ser aproveitado pelos dois países para "trabalharem em conjunto nesta área e fazerem maior aproveitamento do gás".

Citado no comunicado, o CEO do Grupo Dangote disse que vêem isso como uma oportunidade: "Então, encaramos isso como uma oportunidade em que possamos utilizar este gás que não é utilizado, para que possa servir de elemento alavancador das relações comerciais".

Além disso, a multinacional nigeriana também tem os olhos postos na Refinaria do Lobito. Segundo Aliko Dangote, pretendem "colaborar com a Sonangol para explorar formas de contribuir para o projecto da Refinaria do Lobito".

Quanto ao volume de dinheiro disponível para investimento na economia de Angola, o CEO do grupo disse "ser mais importante o tipo de investimento que será feito e os seus resultados para beneficiar a população", do que o valor a investir.

"Com as transformações ocorridas em Angola, sob a liderança do Presidente João Lourenço, julgamos ser importante, como empresários e investidores africanos, vir ajudá-lo a realizar este desiderato", disse ainda Aliko Dangote, citado no comunicado.

Já Rui Miguêns de Oliveira, ministro da Indústria e Comércio, referiu que os números, actualmente, "não são essenciais, mas a vontade firme manifestada pelo empresário nigeriano em investir" no país.

O ministro destacou a abertura do país a todos os investidores: "Angola está aberta a todos os investidores, com especial e particular interesse em investidores do nosso continente que têm potencial, como o do senhor Dangote e o seu grupo", disse.

Criado em 1981, o Grupo Dangote diz respeito a uma empresa privada da Nigéria, com variados serviços, actuando em sectores como a indústria de açúcar, entre muitos outros.

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