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Empresa mineira canadiana investe seis mil milhões de dólares para explorar cobre em Angola

Seis mil milhões de dólares é o valor que a canadiana Ivanhoe Mines prevê investir para explorar cobre em Angola. O investimento foi formalizado com a assinatura, esta Quinta-feira, de um contrato entre a referida empresa mineira e a Agência Nacional de Recursos Minerais.

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O referido contrato visa a prospecção de cobre no Moxico e Cuando Cubango, informa o Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, em comunicado a que o VerAngola teve acesso.

"Um contrato para a prospecção de cobre nas províncias do Moxico e Cuando Cubango, com investimento inicial de seis mil milhões de dólares, foi rubricado, hoje [Quinta-feira], 23 de Novembro, pela Agência Nacional de Recursos Minerais (ANRM) e a empresa mineira canadiana Ivanhoe Mines, na 2ª edição da AMC", lê-se na nota.

Na ocasião, Marna Cloete, presidente da Ivanhoe Mines, referiu que vão ser, "imediatamente, abertos os escritórios da empresa em Angola", para em seguida se concretizar "a fase dos estudos geológicos". Após isso, adiantou, a empresa avançará para a área de exploração.

Citada no comunicado, a presidente da empresa canadiana avançou que o motivo da empresa "é a mineração", sendo que o "maior propósito" não passa só por fazer lucros, mas também em "impactar as comunidades".

"Como para a empresa o nosso motivo é a mineração, o maior propósito não se trata apenas de fazer lucros, trata-se também de impactar as comunidades", disse.

Marna Cloete deixou ainda a garantia de que "têm um modelo para os países em que operam, ajudando as comunidades circunvizinhas das áreas em que são implementados os seus projectos e empregando a população local, sobretudo os jovens", lê-se no comunicado.

Segundo a presidente da empresa, citada pela Rádio Nacional de Angola (RNA), encontram-se "engajados nesta exploração durante três anos".

Ainda no âmbita da 2.ª edição da AMC, Angola e os Estados Unidos da América rubricaram um memorando de cooperação no domínio das geociências.

O documento foi assinado, na Quinta-feira, entre o Instituto Geológico de Angola (IGEO) e os Serviços Geológicos dos Estados Unidos (USGS). Os signatários foram, do lado de Angola, José Manuel, PCA do IGEO, enquanto do lado americano assinou Tulinabo Mushingi, embaixador do EUA em Angola.

De acordo com um outro comunicado do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, a que o VerAngola teve acesso, "o acordo visa estabelecer bases para cooperação no âmbito da colaboração e intercâmbio nas áreas técnico-científicas das geociências, como a troca de informações científicas e técnicas, visitas, formação e reforço de capacidades e pesquisa cooperativa consistente com a missão e os programas em andamento de ambas instituições".

Na ocasião, o embaixador dos EUA em Angola considerou o acto como "um exemplo de que a cooperação entre os povos dos dois países está a crescer".

Adiantou igualmente que "pretendem fazer de Angola um fornecedor destes recursos que o mundo precisa para a transição energética", lê-se no comunicado.

"Nós pretendemos ver é que, com esta colaboração na esfera das geociências, depois de ter um mapa que mostra onde estão os recursos minerais, seja possível beneficiar destes recursos e atrair mais investimentos privados", indicou o responsável, que citado na nota, destacou que ficaram "muito entusiasmados com esta cooperação".

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