"Recebemos das Forças Armadas 8000 efectivos que estão em formação e vão jurar a bandeira em breve para reforçar a segurança pública e renovar a Polícia de Guarda Fronteiras", disse o titular da pasta do Interior, ao discursar no parlamento, no âmbito da discussão, na especialidade, do Orçamento Geral do Estado para 2024.
Na ocasião, Laborinho – citado pela Angop – informou que se encontram num período de rotatividade de efectivos, sobretudo os da Guarda Fronteiras que estão nos postos fronteiriços há mais de uma década.
Segundo o governante, existe um programa de modernização e equipamento das fronteiras do país. Assim, citado pela Angop, referiu que estão "a começar com as fronteiras principais com vias de comunicação, como as do Luvo (Zaire), Maquela do Zombo (Uíge), Cambulo e Chissamba (Lunda Norte)".
Entre outros aspectos, aproveitou ainda a ocasião para anunciar a inauguração, dentro dos próximos dias, de 22 unidades policiais nas várias províncias, no quadro do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM).
Disse ainda que também se encontram a trabalhar na promoção dos efectivos, sendo que muitos dão preferência a ganhar pela patente em vez da função.
Laborinho afirmou, igualmente, que o orçamento para o próximo ano abrange a independência financeira das delegações provinciais do seu pelouro e dos comandos provinciais da Polícia Nacional, um facto que considerou que "vai ajudar a solucionar muitos problemas".
Entre outros aspectos, mencionou igualmente que em breve vão ser instalados radares electrónicos nas vias públicas, visando identificar transgressões do trânsito.
Também falou sobre o uso indevido de sirenes. "Quanto ao uso indevido de sirenes por cidadãos que não estão autorizados por lei, o ministro referiu haver já uma estratégia de fiscalização das viaturas e, consequente, penalização dos infractores", refere um comunicado do parlamento, a que o VerAngola teve acesso.
De acordo com a nota, na ocasião, "os deputados à Assembleia Nacional, que trabalharam nesta Quinta-feira, 23, com o ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República e com os órgãos de Defesa, Segurança e Ordem Pública, pediram maior atenção as estratégias de combate à criminalidade, através da definição de programas eficazes para garantir a segurança dos cidadãos".
