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Bienal de Luanda chega este mês à capital para proporcionar um diálogo inter-geracional

Luanda acolhe, de 22 a 24 de Novembro, a terceira edição da Bienal de Luanda, que irá proporcionar um diálogo inter-geracional entre chefes de Estado e de Governo e jovens africanos.

: Facebook CIPRA
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Neto Júnior, porta-voz da Comissão Multissectorial da Bienal de Luanda, citado num comunicado do CIPRA, a que o VerAngola teve acesso, referiu que "este diálogo é o diferencial comparativamente às edições anteriores".

"Além dos temas que estão a ser preparados e vários painéis, a maneira como os jovens vão poder questionar os chefes de Estado, a interacção permanente entre os diversos actores que intervêm no processo da manutenção e conquista da paz pode ser uma forma diferente de abordar", referiu o responsável, que falava, esta Terça-feira, na quarta sessão de apresentação das actividades realizadas nos últimos 15 dias.

No quadro da programação do evento, o porta-voz adiantou que nos dias 22 e 23 de Novembro, a Bienal decorrerá no Hotel Intercontinental e que o dia 24 "está reservado para várias sessões e eventos paralelos".

"No que diz respeito ao balanço das actividades dos últimos 15 dias, o destaque recai para a sessão extraordinária da Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da SADC, ocorrida no dia 4 de Novembro, em Luanda, onde os Estados-Membros abordaram as soluções de paz para a saída da crise no Leste da RDC", lê-se no comunicado.

Segundo a nota, a referida cimeira "representou mais um esforço" do Presidente da República, na qualidade de presidente em exercício da SADC, "empenhado na promoção da estabilidade e segurança regional, a quem foi conferido mandato para intensificar os esforços diplomáticos entre a RDC e o Ruanda, para o alcance de uma paz duradoura".

Já no dia 26 de Outubro concretizou-se uma sessão em Paris "de apresentação de informações sobre a Bienal de Luanda, sob a égide da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), onde o seu sub-director para a África e Relações Exteriores, Anthony Ohemeng-Boamah, reiterou a importância da paz no actual contexto mundial e realçou o engajamento do Presidente João Lourenço na promoção da paz no continente", lê-se no comunicado.

Já no colóquio subordinado ao lema "Indústrias Culturais e Criativas e a Restituição do Património Cultural Africano", que teve lugar a 27 de Outubro em Adis Abeba, numa iniciativa da UNESCO, União Africana e a Organização Internacional da Francofonia, o embaixador de Angola na Etiópia e representante permanente junto da União Africana, Miguel Bembe, "defendeu que a Bienal de Luanda vai contribuir para a implementação, dentre outros objectivos, da Estratégia Operacional da UNESCO e dos seus programas que definem as prioridades para África (2022-2029)", acrescenta o comunicado.

Refira-se que a presente edição vai decorrer sob o tema "Educação, Cultura de Paz e Cidadania Africana como Ferramentas para o Desenvolvimento Sustentável do Continente".

Tratando-se de uma iniciativa conjunta de Angola, em parceria com a UNESCO e a União Africana, o Fórum Pan-Africano para a Cultura da Paz e Não Violência- Bienal de Luanda concretiza-se a cada dois anos em Angola, visando "incentivar a prevenção da violência e dos conflitos, através do intercâmbio cultural entre os países africanos e o diálogo inter-geracional".

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