Um comunicado disponibilizado pelo Governo angolano refere que Mousa Faki Mahamat considera a Bienal de Luanda uma plataforma de promoção e divulgação da cultura de paz e do diálogo intergeracional que pode servir de inspiração para manutenção da ordem constitucional em todos os países africanos.
No dia 13 de Outubro, o presidente da Comissão da União Africana concedeu uma audiência à coordenadora da Comissão Multissectorial da Bienal de Luanda e ministra de Estado para a Área Social, Dalva Ringote Allen, com quem conversou sobre o engajamento do Presidente angolano na busca de soluções para os conflitos em África, além de assuntos ligados aos preparativos da Bienal.
A confirmação da presença do político (ex-primeiro ministro do Chade) foi prestada pelo porta-voz da Comissão Multissectorial da Bienal de Luanda, Neto Júnior, durante a 3.ª sessão de apresentação das actividades realizadas nos últimos 15 dias (de 5 a 19 de Outubro).
Entre as actividades realizadas nos últimos 15 dias, destaca-se a 1.ª Reunião Ordinária do Comité Director do Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz, que serviu para avaliar e adoptar a Nota Conceptual e o Programa da Bienal, refere ainda o documento.
O Comité Director é composto pelos membros da Comissão Multissectorial e da Comissão para os Assuntos Políticos, Paz e Segurança da União Africana, e por representantes da UNESCO.
O Fórum Pan-Africano para a Cultura da Paz e Não Violência- Bienal de Luanda é uma iniciativa conjunta da República de Angola, em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) e a União Africana (UA).
O evento realiza-se a cada dois anos para incentivar a prevenção da violência e dos conflitos, através do intercâmbio cultural entre os países africanos e o diálogo intergeracional.