De acordo com a titular da pasta da Saúde, a importação de medicamentos assume-se como uma das principais fontes de abastecimento do mercado nacional, um cenário que o Governo pretende modificar.
Citada pela Angop, a ministra disse que a indústria farmacêutica no país ainda se encontra numa etapa embrionária e, no sentido de alterar esse panorama, Angola está a envidar esforços para captar investimento privado.
Sílvia Lutucuta considerou igualmente que se pretende uma "indústria robusta" de fabricação de medicamentos: "Queremos uma indústria robusta que fabrique medicamentos, reagentes e também equipamentos que sirva não só o mercado nacional mais também o mercado internacional", indicou.
Segundo a Angop, a governante aproveitou ainda a ocasião para falar sobre o workshop – que decorre até dia 18 de Novembo –, referindo que o certame irá conceder algumas orientações sobre o que o Governo precisa de melhorar no Plano Nacional de Desenvolvimento.
Acrescentou ainda que o Executivo, estando consciente "da necessidade de se implementar uma agência reguladora de medicamentos robusta", pediu ajuda à Organização Mundial de Saúde (OMS) para fortificar a Agência Reguladora de Medicamentos e Tecnologias de Saúde (ARMED).
Além disso, referiu ainda que a "avaliação das competências da ARMED através de benchmarking pela OMS irá permitir a elaboração de um Plano de Desenvolvimento Institucional, a integração da ARMED no Projecto de Harmonização Regulamentar da SADC e da União Africana, no âmbito do fortalecimento regulamentar farmacêutico no continente, tornando Angola numa potência regional na produção local de medicamentos pré-qualificados pela OMS".