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Não haverá falta de bens da cesta básica no período festivo, assegura Governo

Não vai faltar bens da cesta básica no próximo mês. A garantia foi deixada pelo representante do Ministério da Indústria e Comércio, Carlos Amado, que informou que há stock suficiente de produtos alimentares na Reserva Estratégica Alimentar (REA).

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O representante da tutela referiu que para o arroz existe uma reserva de mais de 100 dias ao passo que para o açúcar têm uma cobertura na ordem dos 193 dias, o que ultrapassa a quadra festiva.

"A nível da previsão da necessidade de abastecimento para o arroz temos uma cobertura de 115 dias, que são mais de três meses, que vai passar inclusive o período das festas, porque é aquilo que já existe, que está em armazém, que está no país", disse em declarações à Rádio Nacional de Angola (RNA).

"O açúcar tem uma cobertura de 193 dias, a REA tem produto, está preparada se houver necessidade de intervir vai fazê-lo de forma a equilibrar o nível dos preços", acrescentou.

Já as autoridades deixaram a promessa de que vão estar atentas à especulação.

Foi o caso de Salussinga, responsável do Serviço de Investigação Criminal (SIC), que informou que vão ter um "programa operativo determinado" a iniciar-se entre 5 a 10 de Dezembro para acompanhar os preços aplicados pelos grandes importadores.

"Nós um programa operativo determinado que provavelmente inicia entre 5 a 10 de Dezembro para fazer um acompanhamento aos grandes importadores, já que vamos fazer o processo de intervenção colhendo alguma documentação no sentido de entender realmente a dinâmica do preço do importador. A população que faça denúncia porque o SIC está disponível para colaborar com o cidadão", disse, citado pela RNA.

Já o representante da Autoridade Nacional de Inspecção Económica e Segurança Alimentar (ANIESA), Antónia Maria, também citado pela RNA, referiu que a autoridade tem trabalhado a "nível de inspecção e fiscalização aos operadores económicos que importam em grande escala" e que têm interagido e acompanhado "as dificuldades que esses operadores económicos vivem de modo a que possam dar alguma estabilidade à população, não aumentar o preço".

"O âmbito da especulação de preço claro que é um crime e esse crime deve ser combatido", acrescentou, citado pela RNA.

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