Assim, é preciso ligar adequadamente a produção nacional, o tratamento e a procura no mercado para que não seja preciso interferir com produtos importados, disse o responsável, que falava no fim da cerimónia de tomada de posse do novo Conselho de Administração do Entreposto.
Citado pela Angop, Eduardo Macho indicou que o Entreposto vai dar primazia ao abastecimento e tratamento da produção do país, com vista a que a reserva desfaça a sua dependência dos recursos importados, contribuindo assim para uma melhor gestão do mercado.
Ainda sobre a REA, informou que os grãos passaram a ser comprados à América Latina, com destaque para a Argentina, deixando de lado a aquisição ao leste da Europa, tal como acontecia anteriormente. Contudo, acrescentou que como actualmente há estabilização na reserva dos grãos, a entidade avançou com a aposta na importação de fertilizantes.
O responsável aproveitou ainda a ocasião para informar que o Entreposto será alvo de uma modernização com vista a dar uma resposta eficaz à demanda do mercado: "O nosso maior desafio passa pela modernização do Entreposto Aduaneiro para responder à demanda e atender o mercado nacional, fundamentalmente no abastecimento e o fornecimento de produto ligados à cesta básica", indicou, citado pela Angop.
"Primeiramente vamos promover uma mudança tecnológica, modernizando o todo sistema de gestão para obter maior eficácia e responder rapidamente as necessidades do mercado", acrescentou Eduardo Machado.
Além de Eduardo Machado, foram igualmente empossados Santos Augusto Mussamo e Carlos Filomeno de Martino dos Santos Cordeiro como administradores executivos e Laureano Rebelo Aragão dos Santos e Madaleno do Rosário da Costa e Silva como administradores não executivos.