Segundo um comunicado remetido ao VerAngola, a vice-PR vai viajar este Sábado, 5 de Novembro, para Sharm-el-Sheik (Egipto).
A delegação nacional, que será encabeçada por Esperança da Costa, vai integrar a ministra do Ambiente, Ana Paula Chantre Luna de Carvalho, a secretária de Estado para as Relações Exteriores, Esmeralda Mendonça e o embaixador Extraordinário e Plenipotenciário de Angola acreditado na República do Egipto, Nelson Cosme.
A nota refere ainda que a delegação será igualmente composta por representantes da Casa Civil do Presidente da República, Assembleia Nacional, dos Ministérios dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Economia e Planeamento, Pescas e Recursos Marinhos, Agricultura e Florestas, Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, dos Conselhos de Administração da Sonangol e da Endiama, e membros da sociedade civil.
No certame, além de o país reiterar que está preocupado "com as alterações climáticas, um dos maiores desafios que a Humanidade enfrenta, pelo conjunto de efeitos que este fenómeno tem provocado", irá também defender temas como "o financiamento de alguns projectos voltados ao ambiente, destinados a mitigar os efeitos das alterações climáticas".
De acordo com o comunicado, o país vai "apresentar os projectos Carbono Azul, que está a ser gizado pela Associação Otchiva, com apoio da Sonangol e da Total, de Centrais Fotovoltaicas, as chamadas energias limpas, por parte dos Ministérios da Energia e Águas e dos Recursos Naturais, Petróleos e Gás, bem como o de Hidrogénio Verde", com estes projectos a serem apresentados no stand da Bacia do Congo, "que conta ainda com o Projecto Fundo Azul".
"A sustentabilidade das áreas protegidas e o impacto dos resíduos sólidos sobre o ambiente são, entre outras, questões candentes a analisar durante a COP27", refere a nota.
É ainda salientado que o país tem dado "passos concretos para mitigar o efeito das alterações climáticas", entre os quais a construção do Canal do Cafu, que pretende "levar água do Rio Cunene às populações daquela província e da província do Namibe, para mitigar os efeitos da seca nestas regiões".