O dado foi avançado pelo Ministro do Interior, Eugénio Laborinho, quando discursava na abertura do Conselho Consultivo Alargado, que procedeu ao balanço da segurança pública nos três últimos trimestres do ano em curso, além de outras questões internas.
Eugénio Laborinho disse que na época em referência foram apreendidas 1315 armas de fogo de diversos calibres, mais 63 que no período homólogo, enquanto que os crimes fronteiriços, com 7413 casos, apresentaram uma diminuição de 819 crimes.
As autoridades policiais conseguiram esclarecer 7365 crimes, em sequência investigativa, bem como expulsaram 33.398 (-20.556) cidadãos de diversas nacionalidades por imigração ilegal.
No que se refere aos serviços penitenciários, Eugénio Laborinho disse que foram controlados 24.794 reclusos, dos quais 2476 se encontram em excesso de prisão preventiva (+351) que no período anterior.
O governante frisou que a pandemia da covid-19 fez reduzir o fluxo migratório em todo o mundo e Angola não fugiu à regra, apelando que ainda assim o aperfeiçoamento das técnicas deste trabalho deve prosseguir, começando pela aquisição de matérias essenciais a emissão de títulos sob sua tutela e o melhoramento do atendimento a quem procura esses serviços.
O ministro ressaltou que nas cadeias do país não foram registados até à presente data "muitos casos" da covid-19, sem avançar quantos, "o que demonstra, de facto, que este serviço central adoptou as medidas mais acertadas relativamente à prevenção da covid-19".
A nível da protecção civil, os dados indicam um total de 3988 ocorrências diversas (+40), que provocaram 882 mortes (-123) e 752 feridos (-210), em comparação com o período anterior.