Segundo o documento, as 52 propostas, sobretudo para as áreas da agricultura, indústria, comércio, saúde e serviços, prevêem a criação de 3827 postos de trabalho e foram todas caucionadas pela AIPEX, que emitiu certificados de registo de investimento para cada uma delas.
No âmbito das atribuições relativas à captação de investimento directo, refere-se no comunicado, o executivo adoptou uma estratégia que define como sectores prioritários para o investimento privado, em geral, e o estrangeiro, em particular, os sectores da agricultura, pecuária e pescas, extracção de metais e minerais, madeira e derivados, turismo, têxteis e calçado e indústria alimentar.
As propostas juntam-se a cinco mil outras aprovadas na vigência das extintas Agência Nacional para o Investimento Privado (ANIP), Unidade Técnica para o Investimento Privado (UTIP), Agência para Promoção de Investimento e Exportações de Angola (APIEX) e Unidades Técnicas de Apoio ao Investimento Privado (UTAIP).
Numa entrevista, o administrador da AIPEX Lello Francisco destacou, entre as propostas aprovadas pela agência, um projecto de 50 milhões de dólares para a construção de um parque industrial no Bengo, província vizinha da de Luanda, especializado na produção de vasilhame em cerâmica e vidro para diversas utilidades.
Outro então apontado por Lello Francisco é o projecto agrícola para produção de milho e soja em Malanje, cifrado em 30 milhões de dólares, de que se esperam efeitos multiplicadores nos domínios da criação de emprego e rendimentos.
O administrador da AIPEX mencionou, ainda, o da modernização da Vidrul, em Luanda, em que está previsto o investimento de mais de 20 milhões de dólares na substituição dos actuais fornos e na produção de recipientes de vidro para bebidas alcoólicas, refrigerantes e outros produtos.
Lello Francisco, que administra a área de Avaliação de Propostas de Investimento, Estudos e Acompanhamento de Projectos da AIPEX, garantiu estarem "totalmente criadas" as condições para o arranque dos projectos.