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MPLA homenageia “Arquitecto da Paz”

O bureau político do MPLA homenageou o ex-Presidente José Eduardo dos Santos na habitual mensagem anual sobre a independência do país, proclamada a 11 de Novembro de 1975.

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No texto evocativo do 42.º aniversário da independência, que se assinalou no Sábado, o partido que governa Angola desde 1975 recorda a figura de José Eduardo dos Santos como "Arquitecto da Paz", e "de quem os angolanos herdaram um país unido".

"Em paz e com um povo reconciliado consigo próprio, facto que representa um importante capital, indispensável para poderem enfrentar e vencer os desafios do presente e do futuro", sublinha o bureau político, sobre José Eduardo dos Santos, que deixou o poder a 26 de Setembro, ao fim de 38 anos.

João Lourenço foi eleito o terceiro Presidente da República, mas o ex-chefe de Estado, José Eduardo dos Santos, mantém-se como presidente do partido e a 23 de Outubro viu o comité central proferir uma declaração de apoio.

"Exorta os militantes, os simpatizantes e os amigos do MPLA a cerrarem fileiras em torno do MPLA e do seu Líder, o camarada presidente José Eduardo dos Santos", lê-se no comunicado final da primeira reunião ordinária do comité central realizada após as eleições gerais.

Na posição oficial sobre o 42.º aniversário da independência do poder colonial português, o bureau político do MPLA, que foi também um dos três movimentos de libertação nacional, assume que "no quadro da execução do actual Programa de Governo", o partido "vai melhorar o que está bem e corrigir o que está mal, aperfeiçoando os mecanismos que geram eficiência operacional e eficácia governativa na sua actuação".

"Reforçando permanentemente a qualidade do serviço das instituições do Estado angolano", refere o partido.

"No período 2017/2022, a acção governativa do MPLA será suportada por políticas estratégicas, que se consubstanciam na consolidação da paz, no reforço da democracia, da cidadania e da sociedade civil, na promoção do desenvolvimento humano sustentável e diversificado e na redução das desigualdades, em prol do bem-estar dos angolanos", garante o partido, prometendo ainda "combate à corrupção".

"A acção governativa dos próximos cinco anos consistirá, ainda, em assegurar o desenvolvimento harmonioso do território, com a descentralização e a municipalização e o reforço do papel de Angola no contexto internacional", aponta ainda o bureau político do MPLA.

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