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Economia

FMI mantém disponibilidade para assistência financeira mas garante que não há pedido

Uma delegação do Fundo Monetário Internacional (FMI) está em Luanda para reuniões com as autoridades, que se prolongam até 15 de Novembro, para "aprofundar" o diagnóstico sobre a situação macroeconómica de Angola e reforçar a cooperação.

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O Fundo mantém em aberto a possibilidade de assistência financeira a Angola, mas até ao momento não foi feito nenhum pedido do Governo, disse esta Segunda-feira o chefe da missão do fundo para o país africano.

Ricardo Velloso, que falava no final da reunião realizada com a equipa económica do Governo, liderada pelo ministro das Finanças, Archer Mangueira, para início dos trabalhos para actualização de dados, explicou tratar-se de um apoio disponível para Angola, como a qualquer outro país.

O encontro preliminar, que decorre como preparação das anuais consultas ao abrigo do artigo IV, teve como objectivo, segundo o economista brasileiro, "entender um pouco melhor as políticas" previstas no plano intercalar que o Governo preparou para o período entre Outubro e Março de 2018.

"O FMI, no momento, presta assistência a Angola, através das nossas consultas anuais ao abrigo do artigo IV e através também de um programa robusto de assistência técnica, e que cobre várias áreas, como a política tributária, administração tributária, os dados macroeconómicos do país e no momento a intenção é continuar com esse tipo de colaboração com o Governo angolano", explicou.

Sobre uma possível assistência financeira ao país, Ricardo Velloso manifestou a abertura do FMI, em caso de necessidade, mas "no momento não foi feito nenhum pedido de assistência financeira do Governo de Angola".

O chefe da delegação do FMI reiterou que esta visita, que decorre até Quarta-feira da próxima semana, é uma missão de recolha de dados, actualização de projecções macroeconómicas, de entender melhor as políticas que estão por detrás do Plano Intercalar que o Governo publicou recentemente e também para dar contributos à preparação do Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2018.

Devido às eleições gerais, realizadas em Agosto, a visita formal ao abrigo do artigo IV só deverá acontecer no início do próximo ano.

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