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Defesa

Ministro pede melhor imagem externa ao Serviço de Migração e Estrangeiros

O ministro do Interior de Angola pediu ao novo director-geral do Serviço de Migração e Estrangeiros (SME) para melhorar a má imagem externa daquele órgão, que autoriza e fiscaliza e as entradas e saídas de estrangeiros do país.

José Cola:

O ministro Ângelo da Veiga Tavares falava em Luanda, à margem da cerimónia de troca de pastas entre a nova e a anterior direcção do SME, que desde Terça-feira passou a ser liderada pelo comissário Gil Famoso da Silva, nomeado para as funções de director-geral pelo Presidente João Lourenço.

"Que melhore a imagem externa do Serviço de Migração e Estrangeiros, que temos que ter a hombridade de dizer que não está muito boa. Para isso devemos contribuir todos nós", apontou o ministro.

Ângelo da Veiga Tavares, que foi reconduzido pelo novo chefe de Estado na tutela das forças de segurança, reconheceu, ainda assim, as dificuldades de fazer esta transição quando se inicia um novo mandato na liderança do país.

"Fazemos esta mudança num momento muito sensível, em que estamos a trabalhar para a aprovação do passaporte electrónico angolano, estamos a trabalhar na criação de condições que permitam uma melhor facilidade no movimento dos cidadãos estrangeiros no nosso país, com a criação de uma adequada plataforma que permita que o sistema de facilitação de vistos funcione, seja um facto", explicou.

As dificuldades na obtenção de vistos para Angola são regularmente criticadas por vários sectores, desde logo por investidores, mas também por turistas, obrigados a cumprirem um rigoroso processo burocrático nos serviços consulares.

A facilitação do regime de vistos foi uma promessa eleitoral de João Lourenço. Durante a campanha eleitoral, o candidato do MPLA aludiu à necessidade de uma "coabitação e complementaridade entre investidores nacionais e externos" em Angola.

"Vamos criar o ambiente adequado para que este sonho seja realidade, através de uma governação transparente, com menos burocracia na aprovação dos projectos privados, com maior agilidade na concessão de vistos para turistas e homens de negócios, no combate a corrupção e de outras práticas menos lícitas que afugentam o investidor, prejudicam o Estado e o pacato cidadão contribuinte fiscal", disse.

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