De acordo com informação transmitida pelo governante, o financiamento chinês visa a construção do porto de águas profundas do Caio, no enclave de Cabinda, já em curso e que prevê receber os primeiros navios no final de 2017, este no valor de 831 milhões de dólares.
O financiamento chinês agora "finalizado" com o Governo prevê mais 37 acordos específicos para obras em várias áreas, como energia e águas, habitação ou reabilitação de estradas, ao abrigo da Linha de Crédito da China.
"Vão ser implementadas já a partir de Janeiro de 2017, no montante total de 2,5 mil milhões de dólares", disse o ministro das Finanças.
Estas obras públicas financiadas pela China são, por norma, adjudicadas a empresas chinesas, que depois subcontratam outras empresas, angolanas e estrangeiras.
De acordo com o ministro das Finanças, outros cinco "grandes projectos", desde a reabilitação de estradas, aos novos acessos ao futuro aeroporto de Luanda ou à compra de locomotivas e construção de habitação estão em "fase final de enquadramento" com a China, num financiamento que será superior a 1,5 mil milhões de dólares.