A mais recente destas empresas públicas encerradas é a Congeral, uma fábrica de sabão que funcionava em Luanda e que se encontrava já paralisada, extinta por decreto executivo conjunto dos ministérios da Economia e da Indústria, de 10 de Novembro, a que a Lusa teve acesso.
O mesmo aconteceu antes com um decreto executivo de 9 de Novembro (ministérios da Agricultura e Economia), com a Empresa Regional de Abastecimento ao Sector Cafeícola Procafé, com a Empresa Transformadora de Madeira (ETM), com a Alfag - Alfaias Agrícolas e com a Empresa Mineira de Fosfatos do Zaire e a Minaquartzo Fosfang.
Envolvendo decisões dos ministérios da Economia e das Pescas, foram igualmente extintas formalmente, a 9 de Novembro, as empresas Ermanal (Luanda), Empromar Kuroka, Empromar Kapiandalo, Fropesca e Farinol.
Algumas destas, segundo informação transmitida pelo Governo angolano em Maio de 2013, deveriam entregar o plano de pelo menos 30 privatizações de empresas públicas a desenvolver em cinco anos e que previa a criação, anunciada, de 300.000 empregos.
Em Setembro de 2014, o Ministério da Economia informou que a continuidade de 41 empresas do sector público estava a ser avaliada, por estarem sob o risco de insolvência, devendo algumas destas, até já paralisadas, avançar para a extinção.