Este sistema, segundo a governadora, é antigo, remontando à época colonial, e está "bastante degradado, razão pela qual funciona apenas a cerca de 30 por cento".
Considerando que "a água é vida", Mara Quiosa pediu a João Lourenço para poderem retomar o referido projecto: "Gostaríamos de dizer ao Presidente da República que a água é vida e pedir que, de facto, possamos retomar este projecto", disse, citada pela Angop.
Na ocasião, a governadora também pediu ao Presidente a resolução do problema das cheias na província, tendo defendido que a implementação do projecto de controlo das cheias no Cuanza Sul é de carácter emergencial.
Na reunião, segundo um comunicado da administração municipal do Sumbe, a que o VerAngola teve acesso, Mara Quiosa fez uma radiografia detalhada sobre a situação geral da província, destacando os "problemas da cidade capital, tais como a necessidade de mais instituições do Ensino Superior, tendo destacado a atenção a ser dada ao ISP Cuanza Sul, que necessita de uma nova infra-estrutura em detrimento da actual que se encontra em degradação, a necessidade de habitação para famílias em zonas de risco, a reabilitação do Hospital 17 de Setembro, a resolução para as enchentes nos bairros do Sumbe, o desassoreamento do Rio Cambongo, bem como a necessidade do plano director do Sumbe, entre outros problemas que afectam a província".
Ainda para esta Terça-feira, estavam marcadas outras actividades, tais como uma visita à Feira de Exposição de Produtos Diversos e às infra-estruturas integradas no município do Sumbe.
Recorde-se que o chefe de Estado viajou para o Cuanza Sul esta Segunda-feira, dia que ficou marcado pela inauguração do Hospital Geral da província.