O Ministério das Relações Exteriores manifestou preocupação sobre o "acto hostil", ocorrido no Domingo, refere em comunicado de imprensa.
De acordo com o Governo, esta acção representa uma violação flagrante aos princípios e ao espírito das recomendações e decisões da reunião ministerial de 30 de Julho deste ano, e do cessar-fogo acordado, que entrou em vigor à meia-noite do dia 4 de Agosto.
"O Governo da República de Angola repudia vigorosamente este acto hostil, que coloca em risco os esforços em curso para a procura de uma solução duradoura ao conflito no leste da RDC, exortando as partes em conflito a respeitarem o cessar-fogo, conforme reiterado pela reunião ministerial de 14 de Setembro de 2024, evitando actos hostis que conduzam a uma escalada do conflito, agudizando a grave situação humanitária no leste da República Democrática do Congo", refere a nota.
As autoridades angolanas reiteram o seu empenho na procura de uma solução pela via pacífica, no âmbito do Processo de Luanda, liderado pelo Presidente da República, João Lourenço, mediador designado pela União Africana.