"Temos seis grandes empresas energéticas activas em Angola e, actualmente, todas estas empresas estão a expandir os seus portefólios, o que demonstra claramente que as políticas que Angola tem executado são eficazes", afirmou Iombo durante a sua intervenção na conferência que decorre esta semana em Luanda.
Com estas licenças que serão atribuídas, o número total de blocos atribuído em Angola sobe para 47 desde que o processo de atribuição de licenças foi iniciado, em 2019, de acordo com a organização da conferência.
De acordo com o comunicado enviado à Lusa, Angola assegurou 53 propostas de várias empresas durante o concurso de 2023, que terminou já em Janeiro deste ano, e será lançada uma nova ronda de licitações no primeiro trimestre do próximo ano.
"Até à data, foram atribuídas 32 concessões desde 2019, sendo esperado que mais de 50 blocos sejam licenciados no final da ronda de licenciamento de seis anos do país, no próximo ano", aponta-se no texto, que dá conta que está planeado um "pipeline de investimento de mais de 60 mil milhões de dólares para o mercado 'upstream' (extracção de petróleo) nos próximos cinco anos, provenientes de orçamentos de projectos já aprovados".
Angola pretende manter a produção acima de um milhão de barris por dia através da sua próxima ronda de licitações, do programa de oferta permanente e da iniciativa de produção incremental, que deverá ser publicada em breve.
Esta iniciativa "oferece condições fiscais melhoradas para o petróleo produzido acima dos níveis de produção base do activo existente, o que dá às empresas os meios para recuperar custos e investir e produzir mais", lê-se no comunicado.