"No âmbito deste memorando, está prevista a cooperação em áreas estratégicas, como a mobilidade de docentes e investigadores, bem como a partilha de boas práticas na gestão académica e na investigação", aponta o Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, em comunicado a que o VerAngola teve acesso.
A cerimónia de assinatura decorreu no campus da UAN e estiveram presentes a ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Paula de Oliveira, bem como uma delegação da RUC, encabeçada pelo presidente do conselho, Zhang Donggang, e o embaixador da China em Angola, Zhang Bin.
O acto começou com breves palavras de boas-vindas proferidas pelo reitor da UAN, Pedro Magalhães.
De seguida, interveio Zhang Donggang, tendo destacado "a importância do intercâmbio de boas práticas entre universidades de África e da China", bem como sublinhou que "a Universidade Renmin adopta planos quinquenais, uma prática que auxilia no acompanhamento e concretização das actividades académicas e científicas".
"Um dos projectos anunciados por Zhang Donggang, denominado 'Académico em Busca da Verdade', oferecerá financiamento para a formação de curto prazo, promovendo oportunidades de desenvolvimento para professores e investigadores", lê-se na nota.
Além disso, a RUC também expressou a "intenção de convidar académicos da UAN a participarem activamente em programas de investigação conjunta".
A ministra do Ensino Superior também ressaltou a relevância da cooperação, bem como o facto de ser necessário estabelecer mais dois Institutos Confúcio em Angola.
Na ocasião, Paula de Oliveira, citada pela Angop, adiantou que o memorando vai permitir que um maior número de pessoas possa aprender chinês e se integrem nas universidades da China, sobretudo em ramos relacionados com o desenvolvimento sustentável, assim como destacou a importância das universidades chinesas no progresso da inteligência artificial, que considera fundamental para o crescimento do país e encorajou a cooperação entre especialistas de Angola e China para promover oportunidades académicas.
O memorando vai inicialmente durar cinco anos, com possibilidade de serem renovados, e tem em vista capacitar docentes angolanos no ramo científico e na instrução de mandarim, com suporte financeiro da instituição chinesa.
Depois da assinatura do acordo, adianta a nota da tutela, a "delegação chinesa participou numa visita guiada ao campus da UAN, com destaque para o Instituto Confúcio, reforçando os laços culturais e educacionais entre as duas nações".