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Banca com queda na rentabilidade e exposição ao risco soberano, aponta BNA

O sector bancário manteve-se sólido face aos riscos da actividade financeira no segundo trimestre de 2024, apesar da exposição ao risco soberano, aumento do risco de crédito e diminuição da rentabilidade, segundo o Banco Nacional de Angola (BNA).

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O Comité de Estabilidade Financeira (CEF) do BNA, num comunicado divulgado após a reunião da última semana onde avaliou os principais factores de risco sistemático da banca, decidiu manter a reserva de conservação em 2,50 por cento, aplicável a todas as instituições financeiras bancárias.

Manteve também a reserva contracíclica (reserva adicional constituída por fundos próprios principais devido a um crescimento excessivo de crédito) em 0 por cento e a reserva para instituições bancárias de importância sistemática doméstica (D-SIBs, na sigla inglesa) nomeadamente o BAI, BFA, BPC, SBA, KEVE, BCI, BMA, BNI, Banco Sol e o Banco Económico entre um por cento e dois por cento.

Segundo o CEF, o sector bancário demonstrou durante este período solidez suficiente para fazer face aos riscos da actividade financeira, evidenciados, essencialmente, pelos índices de capital e de liquidez, uma vez que estes se encontram acima do mínimo regulamentar.

Este organismo do BNA observa, no entanto, que nos meses de Abril, Maio e Junho passados persistiram riscos de vulnerabilidade, como o baixo nível de intermediação financeira, ligeira deterioração dos indicadores da qualidade do activo, com o aumento do risco de crédito, diminuição da rentabilidade e exposição ao risco soberano – probabilidade do Estado em não honrar os seus compromissos ou incumprir as suas obrigações contratuais.

A próxima reunião do CEF vai realizar-se em Luanda no dia 29 de Novembro de 2024.

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