Segundo um comunicado do Ministério do Ambiente, a que o VerAngola teve acesso, a informação foi avançada "durante uma entrevista no decorrer da semana da Cimeira do Futuro e da 79.ª Sessão da Assembleia Geral da ONU", realizada entre 24 e 30 de Setembro, subordinada ao tema 'Trabalhemos de forma inclusiva para promover a paz, o desenvolvimento sustentável e a dignidade humana para as gerações presentes e futuras'.
Na ocasião, a ministra defendeu "a valorização da ciência na implementação efectiva a adaptação e o alcance à resiliência climática global, alinhando-se ao Objectivo Global de Adaptação".
Ana Paula de Carvalho deixou ainda a sugestão de que o programa de trabalho dos Emirados Árabes Unidos-Belém "deve criar um conjunto robusto de indicadores para monitorar o progresso em direcção a este objectivo", tendo salientado o facto de ser necessário que estes indicadores sejam capazes de identificar "lacunas e áreas que requerem suporte urgente, realçando ainda, que os indicadores devem ser sensíveis ao contexto dos países mais vulneráveis, evitando, assim, atrasos na assistência enquanto são desenvolvidos".
A este processo, prosseguiu a titular da pasta do Ambiente, "é importante o acesso equitativo de recursos financeiros" a fim de que a adaptação e a resiliência sejam atingidas, "dando enfâse ao apoio para a elaboração e implementação de Planos Nacionais de Adaptação, especialmente nos Países Menos Avançados, que enfrentam grandes desafios devido às alterações climáticas".
Por fim, a governante também salientou que os Países Menos Avançados tenham os seus planos elaborados até 2025, bem como "progridam na implementação até 2030, visto que, é urgente e necessário para dar suporte aos países que ainda não os formularam ou implementaram", refere o comunicado.