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Importância da ciência no processo de adaptação climática defendida pela Ministra do Ambiente na ONU

A importância da ciência no processo de adaptação às mudanças climáticas foi destacada pela ministra do Ambiente, Ana Paula de Carvalho, num encontro de alto nível na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, nos Estados Unidos da América.

: Facebook Ministério do Ambiente-MINAMB
Facebook Ministério do Ambiente-MINAMB  

Segundo um comunicado do Ministério do Ambiente, a que o VerAngola teve acesso, a informação foi avançada "durante uma entrevista no decorrer da semana da Cimeira do Futuro e da 79.ª Sessão da Assembleia Geral da ONU", realizada entre 24 e 30 de Setembro, subordinada ao tema 'Trabalhemos de forma inclusiva para promover a paz, o desenvolvimento sustentável e a dignidade humana para as gerações presentes e futuras'.

Na ocasião, a ministra defendeu "a valorização da ciência na implementação efectiva a adaptação e o alcance à resiliência climática global, alinhando-se ao Objectivo Global de Adaptação".

Ana Paula de Carvalho deixou ainda a sugestão de que o programa de trabalho dos Emirados Árabes Unidos-Belém "deve criar um conjunto robusto de indicadores para monitorar o progresso em direcção a este objectivo", tendo salientado o facto de ser necessário que estes indicadores sejam capazes de identificar "lacunas e áreas que requerem suporte urgente, realçando ainda, que os indicadores devem ser sensíveis ao contexto dos países mais vulneráveis, evitando, assim, atrasos na assistência enquanto são desenvolvidos".

A este processo, prosseguiu a titular da pasta do Ambiente, "é importante o acesso equitativo de recursos financeiros" a fim de que a adaptação e a resiliência sejam atingidas, "dando enfâse ao apoio para a elaboração e implementação de Planos Nacionais de Adaptação, especialmente nos Países Menos Avançados, que enfrentam grandes desafios devido às alterações climáticas".

Por fim, a governante também salientou que os Países Menos Avançados tenham os seus planos elaborados até 2025, bem como "progridam na implementação até 2030, visto que, é urgente e necessário para dar suporte aos países que ainda não os formularam ou implementaram", refere o comunicado.

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