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Central de energia solar e centro de processamento de produtos agrícolas serão inaugurados na Huíla. Mais de 235 famílias beneficiadas

Uma central de energia, sistemas de rega e um centro de processamento de produtos agrícolas na região da Humpata, província da Huíla, vão ser inaugurados na próxima Quinta-feira, beneficiando mais de 235 famílias. Estas inaugurações acontecem no âmbito da visita que uma delegação formada por representantes do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Programa Alimentar Mundial (PAM) e Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional (INEFOP) vai realizar nos dias 9 e 10 deste mês à Huíla.

: Facebook Governo Provincial Da Huíla
Facebook Governo Provincial Da Huíla  

A agenda da visita da delegação, que se realiza no âmbito do Projecto de Promoção às Energias Renováveis, tem previstos reuniões institucionais, bem como inaugurações nas regiões da Matala e Humpata.

Assim, será na próxima Quinta-feira, que a região da Humpata verá serem inaugurados alguns sistemas ligados aos sectores da energia e agricultura.

"No dia 10 de Outubro, serão também inaugurados a central de energia solar, sistemas de rega e o centro de processamento de produtos agrícolas na região da Humpata, a beneficiar mais de 235 famílias da comunidade do Palanca que agora têm acesso à energia limpa", lê-se num comunicado remetido ao VerAngola.

No entanto, o programa da visita inicia-se no dia anterior, 9 de Outubro, onde está prevista a cerimónia de inauguração dos sistemas de energia solar instalados no centro de formação do INEFOP no Lubango e na Cidadela de Jovens da Matala, "que visam promover um ensino técnico e profissional adaptado às necessidades locais".

Esta cerimónia, adianta o comunicado, vai contar com a presença do governador da Huíla, Nuno Mahapi Dala, do presidente do INEFOP, Manuel Mbangui, da representante residente do PNUD em Angola, Denise António, e do representante do PAM, José Ferrão.

A agenda da visita, que se enquadra "no âmbito do Projecto de Promoção às Energias Renováveis, que visa melhorar o acesso à energia sustentável, gerando novas oportunidades de emprego nas zonas rurais", tem ainda previstas "reuniões com autoridades e parceiros locais".

Denise António, representante residente do PNUD em Angola, destacou a importância desta iniciativa para o "desenvolvimento de empreendimentos sustentáveis liderados por jovens e mulheres, ao impulsionar tanto o crescimento regional inclusivo e sustentável, como a redução das desigualdades económicas", lê-se no comunicado.

A responsável considerou ainda que "além de promover a resiliência climática", a iniciativa também está em linha com o "compromisso do PNUD de aumentar o acesso à energia limpa para 100 milhões de pessoas" no continente africano.

"Além de promover a resiliência climática, esta iniciativa está alinhada com o compromisso do PNUD de aumentar o acesso à energia limpa para 100 milhões de pessoas por toda a África e facilita o acesso a trabalho digno e melhora as condições de vida das comunidades nas regiões, garantindo mais oportunidades de geração de renda, especialmente nos processos de produção e transformação artesanal", disse.

Já José Ferrão, representando do PAM em Angola disse estarem "gratos pela oportunidade de fazer parte desta iniciativa que demonstra o profundo impacto dos investimentos que visam promover o acesso à energia sustentável não só na transformação das comunidades e empoderamento económico, em particular dos jovens e mulheres, mas também na promoção da resiliência aos choques climáticos".

Refira-se que o Projecto de Promoção às Energias Renováveis do PNUD tem vindo a reforçar "o acesso à energia renovável e a resiliência climática nas zonas rurais da Huíla e Benguela", sendo que, além da instalação dos sistemas solares, o projecto também "inclui a promoção de ensino técnico e profissional adequado para capacitar cooperativas lideradas por jovens e mulheres, ajudando-as a responder melhor às oportunidades de negócios em pequena escala", bem como também "contribui para práticas agrícolas mais inteligentes e sustentáveis, aumentando a promoção de energia e o turismo rural", refere ainda a nota.

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