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Caminho-de-Ferro de Benguela inaugura terminal de passageiros no Luena

Foi inaugurado esta Quinta-feira o terminal ferroviário de passageiros do Caminho-de-Ferro de Benguela (CFB) no Luena. Com o nome de 'Cristiano Reis D' Almeida', a nova infraestrutura é uma homenagem a um dos mais antigos trabalhadores do CFB, natural da província do Moxico, e que conta com 58 anos de serviço.

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A cerimónia contou com a presença de várias entidades do governo local, religiosas e da sociedade civil. O corte de fita coube ao vice-governador para o Sector Político, Social e Económico da província do Moxico e ao homenageado do dia, Cristiano Reis D' Almeida.
 
Na sua intervenção, Ottoniel Manuel, administrador para Área Técnica - em representação do Presidente do Conselho de Administração do CFB - disse que a construção desta imponente infraestrutura se enquadra no quadro da melhoria da prestação dos serviços de transporte de passageiros, dando resposta ao crescimento exponencial da procura que se regista no transporte ferroviário na região leste do país, com particular destaque para as províncias da Lunda Sul e Norte.
 
Em comunicado a que o VerAngola teve acesso, o responsável referiu ainda que as obras tiveram um prazo de execução de 14 meses, tendo sido realizadas por técnicos pertencentes ao quadro de pessoal do CFB.
 
O novo terminal do Luena possui capacidade de albergar 350 passageiros sentados, contando com serviços auxiliares como bilheteira, restaurante, oito lojas de conveniência e Internet.
 
Ja o vice-governador Victor da Silva - em representação do governador da província do Moxico - disse que a iniciativa do Caminho-de-Ferro de Benguela é louvável, na medida em que vai minimizar as grandes dificuldades de acomodação dos passageiros na província do Moxico, tendo afirmado que o governo provincial tudo fará para garantir a preservação desta infraestrutura, de forma a acolher de forma condigna os cidadãos provenientes dos vários pontos do país.
 
Cristiano Reis D'Almeida, que conta com 58 anos ao serviço da empresa, referiu-se a este como um grande momento da sua carreira, pelo facto de ser homenageado enquanto se encontra em vida. Após agradecer ao conselho de administração do CFB pela homenagem, alertou a população para a necessidade de preservar o património inaugurado. Dedicou ainda a sua homenagem a todos os trabalhadores que na década de 70 ingressaram nos quadros do CFB e garantiram que os comboios continuassem a apitar durante os momentos mais difíceis do país.

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