Em declarações aos jornalistas, citadas pela Rádio Nacional de Angola (RNA), o embaixador considerou que se foi desenvolvendo uma cooperação boa entre ambos os países, salientando que em 2014 celebraram quatro acordos, cujo um relativo ao transporte aéreo.
"Nós desenvolvemos uma cooperação boa entre os dois países. Em 2014 foram assinados quatro acordos, portanto o acordo de consulta política, para se estabelecer a comissão mista entre os dois países e um outro acordo que funcionou durante algum tempo de transporte aéreo", disse.
Assim, adiantou, durante algum tempo a Kenya Airways operava a rota Nairobi-Luanda, mas com a chegada da pandemia o serviço foi suspenso. "Nós tivemos, durante algum tempo, a companhia Kenya Airways, que fazia Nairobi-Luanda com uma frequência de três vezes por semana. Infelizmente, quando entrou a covid-19 pararam esse serviço", disse, acrescentando: "Pensamos que hoje já não justifica aquela questão ligada às taxas aeroportuárias. Uma vez ultrapassado essas questões poderão retomar, pode até ser muito rentável se fomos nós a fazer".
Segundo o diplomata, o sucesso da captação de investidores do Quénia para o país prende-se com a isenção de vistos: "É importante que a gente implemente aquilo que os próprios quenianos consideram importante, que é a isenção dos vistos, que vai permitir que os empresários quenianos possam-se deslocar para o nosso país sem dificuldade", afirmou, citado pela RNA.
Os dois países, segundo a RNA, identificaram igualmente novos domínios de cooperação: educação, saúde, turismo, agricultura, ambiente, telecomunicações, transporte marítimo e juventude e desportos.
Segundo o Jornal de Angola, os dois países concretizam, até esta Quarta-feira, depois de três dias, em Nairobi, a primeira sessão da comissão mista bilateral visando o reforço da cooperação bilateral.
