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Defesa

Polícia preocupada com cibercrime, crimes transfronteiriços e drogas

O comandante-geral da Polícia Nacional destacou o cibercrime, crimes transfronteiriços e o tráfico de droga como algumas das preocupações das autoridades angolanas, esperando colher experiências de outros países no encontro da Interpol que decorre em Luanda.

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Arnaldo Carlos disse esta Terça-feira, em conferência de imprensa, à margem da 26.ª Conferência Regional Africana da organização de polícia internacional, que pretende abordar os fatores desencadeadores da criminalidade em Angola para que se sejam encontradas soluções para mitigar o problema.

O responsável disse que um dos objectivos de Angola é ir buscar as experiências de outros países no combate ao cibercrime, apontado como um dos tipos de crimes em progressão a nível mundial, sendo outra das preocupações o crime fronteiriço.

Arnaldo Carlos sublinhou que a polícia angolana tem trocado experiências com outros países sobre as melhores formas de garantir a segurança fronteiriça, respeitando a soberania dos estados vizinhos e a de Angola, bem como a liberdade dos cidadãos.

A polícia nacional pretende também debater as perspectivas de outros países no combate à droga, um tema “que está a preocupar todas as polícias do mundo e Angola não fica à parte”, já que o país começou por ser ponto de passagem para a droga, mas estão a ser identificados também pontos muito fortes de consumo, adiantou.

O responsável afirmou, ainda, que a relevância da Interpol depende de cada país, pois a Interpol tem as ferramentas, mas os Estados devem estar preparado para utilizar os recursos que a organização disponibiliza para a partilha de informações.

O secretário-geral da Interpol, Jürgen Stock, disse, também na conferência de imprensa, que o crime organizado, sendo cada vez mais complexo e internacional, está a aumentar sob todas as formas, o que coloca mais pressão sobre os recursos humanos e financeiros.

Stock lembrou que a Interpol fornece  uma plataforma que ajuda os seus membros a coordenarem os seus esforços e que as novas tecnologias  devem estar à disposição das forças policiais para lidar com grandes quantidades de dados e informação, tal como com a inteligência artificial.

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