Nesta Segunda-feira, o governador do Zaire, Adriano Mendes de Carvalho, realizou uma visita ao aeroporto para constatar o andamento das obras de construção, que arrancaram em Dezembro do ano passado e têm fim previsto para o primeiro semestre do próximo ano.
Segundo uma nota do governo do Zaire, a que o VerAngola teve acesso, neste momento as obras encontram-se na "fase de implantação das fundações para edificação das infra-estruturas aeroportuárias", que entre as principais se destaca o "terminal de passageiros, num espaço de 8600 metros quadrados; a Torre de Controlo/Operações Aeroportuária, a ocupar uma área com 1200 metros quadrados; o Comando da Unidade Aeroportuária, com 1145 metros quadrados de área de construção; a Secção de Combate a Incêndios, com 882 metros quadrados e um terminal de carga, com uma área por edificar de 400 metros quadrados".
O comunicado refere ainda que as edificações do aeroporto "vão ganhar forma dentro de um ano e oito meses", sendo que este se assumirá como "moderno, internacional, com capacidade de receber voos do tipo Boeing 777" e que irá movimentar 600 pessoas por hora no embarque e desembarque.
No âmbito da visita, o governador – que se mostrou satisfeito com o que viu e que deixou a garantia de que continuará a acompanhar os trabalhos – considerou que o novo aeroporto vai ajudar a estimular o turismo local.
Citado pela Angop, o responsável acrescentou igualmente que o projecto vai ajudar a promover o desenvolvimento daquele município, bem como, a nível geral, da província em si.
Adriano Mendes de Carvalho aproveitou a ocasião para realçar a dimensão da pista de aterragem, que terá cerca de 3500 metros de comprimento e 45 metros de largura.
Citado pela Angop, o governador também falou dos postos de trabalho, referindo que o projecto possibilitou a 200 jovens conseguirem o seu primeiro emprego, e disse ainda acreditar que o prazo estipulado para a empreitada será cumprido.
As obras do novo aeroporto, designado de Nimi ya Lukenny, são da responsabilidade da empresa Synohydro e estão orçadas em 89,9 mil milhões de kwanzas, escreve a Angop.