Estes números, de acordo com o director do departamento de estatística do Banco Nacional de Angola (BNA), Joel Futi, espelham uma redução de cerca de 20 por cento na chegada de investimento a Angola face aos últimos cinco anos.
Entre os motivos que explicam esta diminuição consta o declive da produção de petróleo nacional que se tem verificado nos últimos anos, bem como o elevado custo de produção - que em média ronda os 60 dólares por barril - e a aposta na produção de energias limpas mundialmente, adiantou o responsável, citado pela Angop.
Se o petróleo leva o 'ouro' relativamente à maior absorção do IDE, a 'prata' vai para os diamantes. Colocando este sector na segunda posição do pódio, o responsável referiu que o sector diamantífero regista, em média, a entrada de mais de 100 milhões de dólares anualmente, escreve a Angop.
Assim, Joel Futi admitiu ainda ser preciso agilizar outros sectores, dando o exemplo dos ramos do comércio, indústria e turismo, com o intuito de diversificar a captação de investimento e gerar novos empregos no país.
Defendeu igualmente o melhoramento de infra-estruturas e do ambiente de negócios, visando a aposta por parte dos investidores noutros sectores, escreve a Angop.
O responsável falava à margem da formação sobre "Melhoria das Estatísticas do Investimento Directo Estrangeiro e das actividades das Empresas Multinacionais", a ter lugar entre 26 e 28 de Outubro, que visa possibilitar aos países em via de desenvolvimento adoptarem decisões adequadas e formularem políticas orientadas à atração de IDE.