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Presidente quer mais controlo sobre as armas para prevenir criminalidade

O Presidente, João Lourenço, mostrou-se esta Sexta-feira preocupado com o aumento da criminalidade no país e defendeu um maior controlo sobre as empresas de segurança privadas e o seu armamento.

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"Assistimos, nos últimos tempos, a um aumento dos crimes violentos praticados na via pública ou com intrusão na residência das vítimas, o que leva a concluir que existe elevado número de armas fora do controlo das autoridades e que acabam facilmente por ir parar às mãos dos meliantes", disse o chefe do executivo, na sua mensagem à Nação, que marcou a abertura do ano parlamentar.

João Lourenço exortou a Polícia Nacional a exercer um maior controlo sobre as empresas de segurança privadas "que não devem ser portadoras de armas de guerra e cujo armamento deve ser periodicamente contabilizado e registado pelas autoridades competentes".

"As fontes de fornecimento das armas aos meliantes devem ser descobertas, neutralizada e seus responsáveis levados à justiça", apelou ainda.

O Presidente mostrou-se também preocupado com o ressurgimento do garimpo nas zonas fronteiriças e no centro do país, situação que "urge estancar", tal como o contrabando de combustíveis no Norte, que contribui para exaurir as reservas internacionais líquidas já que a quase totalidade dos combustíveis é importada.

Considerou, por isso, que esta prática "atenta contra a economia nacional", além de ser uma questão de segurança nacional.

Para o combate à criminalidade contribuirá a reforma do sistema de justiça e do direito, procurando dotar o sistema judiciário dos instrumentos mais adequados ao combate à criminalidade, prosseguiu, indicando que esta reforma está no centro das prioridades do executivo.

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